Este espaço é destinado à exposição das miscelâneas de minhas principais atividades na vida, como a minha senda o ambientalismo e o meu hobby principal, o xadrez (jogo-arte-ciência), assim como minhas paixões, meus filhos e minha solidão. Relato, também, as experiências significativas que passei, para aprender as lições que nasci para aprender e assim crescer como ser humano e evoluir espiritualmente. No fundo sou um espírito viajando na vida do macaco Homo sapiens Paulo Saraiva.
24 de mai. de 2008
Universo
23 de mai. de 2008
Caminhante
Obs.: Note-se que o tradutor
falha ao traduzir estelas por estrelas,
mas foi feliz no erro, pois ficou bem melhor
(figura mais bela) do que se colocasse sulcos
(marcas da passagem um barco - que logo
se apagam).
Há na história muitos casos de tradução
que se notabilizaram por causar
constrangimentos aos tradutores,
pelo sentido ilário e ridicularizante e até
contraditório, mas há um caso, em especial, pois não
se trata da essência da tradução e sim
do significado da expressão, em que o
autor, Lenine (líder comunista soviético)
escreveu um livro que nem precisava ter
escrito, era só fazer o layout da capa e
colocar o título, este sim extremamente
auto-explicativo para sua tese sumamente
óbvia, lógica. Explico: O título do livro
é "Esquerdismo, a doença infantil do
comunismo."
22 de mai. de 2008
fragmento do poema "Via Láctea" de Olavo Bilac
pois me lembrei da bela música do Belquior que cita o trecho.
Dois gigantes da arte, um da poesia e outro da música.
Via Láctea - XIII
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouví-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas! Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo!"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só que ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas."
Olavo Bilac
Natureza
e a cultura humana é a responsável, logo,
o caminho é a humanização da cultura,
assim a natureza estará em armonia
com a humanidade"
7 de mai. de 2008
Poe Minhas
Vejo-me no espelho-d'água
entre os átomos que somos
há sombras de outro lugar.
Serei coração que bate,
ou brancas nuvens no céu?
O que foi feito de mim
por tudo dentro do espelho?
Serei traços do passado
num hiato, ou só linguagem?
Como ser pedra e vidraça,
se sou apenas imagem
dançando por entre as ondas
da fria água que passa?