29 de dez. de 2009

Passagem interessante

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

“Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino foste deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve minha voz”
JoãoXVII, versículo 33 ao 37

Por essas palavras Jesus se refere claramente à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade e como devendo essa vida futura, no mundo espiritual, ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a terra. Todos os seus ensinamentos se referem a este grande principio ou seja sem uma vida espiritual futura, com efeito, a maior parte dos seus ensinamentos de moral não teriam nenhuma razão de ser. E é por isso que os materialistas que não crêem na vida espiritual, após a morte do corpo material grosseiro, não o compreendem.

A realidade da existência da vida espiritual futura é o ponto central do ensinamento do Cristo, e a vida espiritual futura deve ser a meta de todos os homens.

Jesus, através do evangelho, veio revelar que existe outro mundo, o mundo espiritual, onde a justiça de Deus se realiza, onde os bons são recompensados ou seja o Reino do Amor e Luz, onde ele se encontra neste momento e com suas emanações de Amor e Luz envolve a Terra.

Jesus,entretanto, devido a incapacidade de compreensão do povo da época, não lhes deu o ensinamento completo, limitou-se colocar á vida espiritual como uma lei da natureza da qual ninguém pode escapar.Todos os cristãos, portanto, católicos ou de qualquer seita protestante, crêem na vida espiritual futura, mas faz uma idéia muito vaga, incompleta e até mesmo incorreta da vida espiritual. Para a grande maioria é apenas uma crença, sem nenhuma certeza decisiva e daí a dúvida da existência do mundo espiritual.
O verdadeiro cristão, tem a certeza da vida espiritual.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, assim como em muitos outros o ensinamento de Cristo. Quando uma pequena parcela dos homens já estava preparada, Jesus enviou o Espírito da Verdade, O Consolador prometido para relembrar e ampliar os ensinamentos sobre a vida espiritual e o mundo dos Espíritos.

A descrição da vida espiritual futura é de tal maneira detalhada nas obras espíritas, que nos mostra que devemos fazer a Reforma Íntima através do estudo e pratica do evangelho de Jesus para sermos felizes.

A morte do corpo físico é apenas uma passagem do Espírito, deste mundo de matéria densa para o plano espiritual onde a vida continua.

11 de nov. de 2009

A polêmica mesada!

Dinheiro: erros e acertos na educação financeira de seus filhos


Entre 5 e 7 anos, a capacidade de entender questões relacionadas a dinheiro ainda é muito pequena. A criança não está pronta para controlar gastos nem diferenciar o caro do barato. Assim quando o assunto é dinheiro, a grande influência na vida de uma criança são seus pais.

“Mas a educação financeira das crianças não se resume a ensiná-las a poupar”, diz a educadora Cássia D’Aquino. “Elas precisam aprender também como gastar o seu dinheiro.” A cada fase da infância e da adolescência, amplia-se a capacidade de compreender o valor das coisas e planejar a vida financeira de curto, médio e longo prazos. Não transmitir informações na hora certa e de forma adequada significa aumentar o risco de que um adulto tenha uma relação ruim com o dinheiro. Psicólogos e educadores elencaram os erros mais comuns cometidos pelos pais na educação financeira dos filhos em várias faixas etárias.

SITUAÇÃO: pôr o filho a par de todos os detalhes da situação financeira da família – quanto os pais ganham, quanto custa cada coisa da casa, quais as dívidas.
Por que os pais o fazem: acreditam que a criança deve, desde cedo, conhecer a realidade financeira da família para que entenda que é preciso economizar.
Por que está errado: se os pais começam a detalhar contas, gastos e dificuldades, as crianças podem entender que custam muito caro à família e ficar angustiadas. É comum que comecem a dizer que não precisam de determinadas coisas – um comportamento que os pais acham “bonitinho” mas que, nessa faixa etária, costuma ser sinal de ansiedade.
A estratégia correta: a criança precisa de exemplos práticos para começar a entender o valor das coisas. Se a família vai viajar de férias, já é um bom começo pedir a ela que participe das economias da casa naquele momento específico.

SITUAÇÃO: esconder do filho dificuldades financeiras e sustenta, com grande sacrifício, um padrão de vida irreal.
Por que os pais o fazem: porque temem frustrar a criança.
Por que está errado: isso dá à criança uma visão distorcida das suas possibilidades. No futuro, ela pode se tornar um adulto que faz qualquer coisa para aparentar um poder aquisitivo que não tem.
A estratégia correta: sempre que houver dificuldades financeiras, a criança deve ser informada da verdade e das providências tomadas: sem floreios nem excesso de negatividade.


Na fase dos 8 aos 12 anos, surgem as primeiras comparações com a situação financeira dos amigos. Roupas e acessórios de marca passam a fazer parte da lista de vontades dos filhos, e é comum que eles perguntem sobre as finanças dos pais. Ainda não entendem situações complexas como dívidas da família.

OS ERROS MAIS COMUNS NESSA FASE

SITUAÇÃO: abrir uma poupança para aplicar a mesada do filho – e impedi-lo de mexer nesse dinheiro.
Por que os pais o fazem: porque acreditam que é importante ensinar os filhos a poupar desde cedo.
Por que está errado: parte do processo de aprender a economizar dinheiro é saber como gastá-lo. E isso inclui fazer escolhas e, eventualmente, arrepender-se delas.
A estratégia correta: até os 11 anos, a melhor maneira de ensinar a poupar é estimular objetivos de curto prazo. Um exemplo: se a criança quer comprar figurinhas e precisa poupar 1 real por semana, ajude-a a economizar usando o cofrinho. A partir dos 12 anos, a poupança é uma opção, mas sem o uso do cartão.

SITUAÇÃO: estabelecer valores para tarefas de casa, como arrumar o quarto ou ajudar a lavar a louça.
Por que os pais o fazem: para estimular a criança a fazer tarefas às quais não está acostumada e ensinar-lhe o valor do trabalho.
Por que está errado: atrelar um preço ao que a criança faz transforma a relação entre pai e filho em um negócio – e isso diminui a autoridade dos pais.
A estratégia correta: antes dos 11 anos, vale mostrar à criança que ela deve ajudar em casa por que faz parte da família, e não pelo dinheiro. A partir dessa idade, os pais podem “contratá-la” para uma tarefa específica, como lavar o carro ou dar banho no cachorro.

SITUAÇÃO: dar dinheiro ao filho como forma de prêmio por ter conseguido boas notas na escola.
Por que os pais o fazem: para tentar manter o controle sobre o desempenho escolar da criança.
Por que está errado: prometer remuneração para boas notas é mostrar à criança que o importante é o resultado, e não o processo de aprendizado. (fazer algo).
A estratégia correta: jamais ofereça dinheiro como recompensa por um bom desempenho. Há algumas opções para gratificar o filho, como fazer elogios ou mesmo levá-lo ao restaurante de que gosta.



Dos 13 aos 17 anos, o adolescente já tem alguma capacidade de compreensão, organização e planejamento a médio prazo do uso do dinheiro. No entanto, ainda tem dificuldade com o manejo a longo prazo.

OS ERROS MAIS COMUNS NESSA FASE

SITUAÇÃO: dar ao adolescente um cartão de crédito.
Por que os pais o fazem: porque acham que os filhos já têm maturidade suficiente para usá-lo.
Por que está errado: o cartão de crédito ensina somente a gastar e nunca a economizar. Isso solapa o aprendizado da poupança, que é especialmente importante na adolescência.
A estratégia correta: o cartão só deve ser introduzido a partir dos 18 anos e, ainda assim, em uma conta conjunta com um dos pais. É a forma de acompanhar de perto a relação do filho com os gastos. Se o cartão for necessário antes dessa idade, como no caso de viagem, é bom dar a ele primeiro um cartão de débito. Fica mais fácil controlar o que entra e o que sai.

SITUAÇÃO: abrir uma conta para o filho e acompanhar o extrato sem que ele saiba.
Por que os pais o fazem: para manter algum controle sobre a vida dos filhos.
Por que está errado: depositar confiança gradualmente no filho à medida que aumenta sua capacidade de organização financeira é um passo fundamental na educação. Se ele se sente espionado, a tendência é tentar burlar os mecanismos de controle ou desafiar os pais.
A estratégia correta: uma vez aberta a conta, é preciso dar autonomia ao filho. Se ele gasta a mesada muito rápido. Algo pode estar errado, e aí, sim, é bom investigar.


DE 18 A 21 ANOS ele já é perfeitamente capaz de assumir sua vida financeira, fazer escolhas e ser responsável por seus atos.

O ERRO MAIS COMUM NESSA FASE

SITUAÇÃO: dar mesada ao filho com mais de 21 anos.
Por que os pais o fazem: como os filhos estendem cada vez mais a permanência na casa dos pais, muitos continuam a tratá-los como dependentes, ainda que já sejam maiores de idade e recebam o próprio salário.
Por que esta errado: o jovem não se sente estimulado a trabalhar. Muitas vezes o salário é inferior ao que recebia dos pais. Frustração e acomodação no início da vida adulta comprometem o amadurecimento.
A estratégia correta: é importante que, a partir do momento em que entra na faculdade e começa a fazer um estágio, o filho assuma pequenas contas ou despesas da família. Pode ser a própria conta de celular, a gasolina do carro ou mesmo o pão que compra todos os dias pela manhã.

Fonte: Magazine Veja – Anna Paula Buchalla

7 de nov. de 2009

UM GUIA PARA EDUCAR JOVENS DO SÉCULO XXI


Crianças de 5 a 12 anos

Conhecer a fundo essa fase é essencial ao desenvolvimento físico e emocional de seus filhos. Uma orientação correta, agora, vai ajudá-los a enfrentar os desafios de adolescência.

Uma zona cinzenta parece separar os primeiros anos de vida e a adolescência. É como se, dos 5 aos 12 anos, a criança passasse por uma época de relativa calma e poucas modificações. Nada mais falso. Nesse período, meninos e meninas estão em plena formação física e emocional, experimentando uma série de novos papéis sociais. São anos de transição, é verdade, mas muito importantes e, às vezes, difíceis. Foi pensando nisso que, nos Estados Unidos, os membros da Associação Americana de Medicina (AMA) lançaram a Juventude Saudável 2000, uma campanha educacional para promover a saúde e o bem-estar infantis, que contou com a colaboração da Academia Americana de Pediatria (AAP). A revista norte-americana Good Housekeeping, uma das patrocinadoras do programa, publicou um guia, que reproduzimos para você, orientando os pais sobre o desenvolvimento físico, emocional e social das crianças entre 5 e 12 anos.


DESENVOLVIMENTO FÍSICO


Como é difícil crescer!

Quem não lembra a canção de ninar – murmurada junto ao berço ­­- os primeiros passos do bebê, as primeiras palavras... parece ontem. Agora seu filho está mais velho, mais independente, e caminha confiante para as sucessivas mudanças que o esperam. Ele não se importa com a complexidade da fase que precede a adolescência. Só quer crescer, descobrir coisas novas. Por volta dos 5 ou 6 anos, a escola assume o papel central. Amigos e conhecidos já fazem parte da rotina infantil. A criança passa mais tempo com os coleguinhas. Sua auto-estima é testada diariamente. Interesses externos – do esporte ao primeiro acampamento, da aula de música à natação – exigem muito da jovem cabecinha. Os pais precisam ficar atentos e redobrar sua dose de paciência, pois os hábitos e padrões de comportamento adquiridos durante esse período terão uma influência crucial: na saúde, no desenvolvimento escolar, na sociabilidade do futuro adolescente.
Embora a curiosidade seja a nota dominante, as crianças nem sempre contam aos pais o que estão sentindo. Elas se preocupam com seu corpo, com os colegas, com as notas que tiram no colégio. Receiam não ser boas o suficiente. Para construir uma base sólida de comportamentos saudáveis, para aprender, crescer, fazer o melhor que podem, seus filhos mais do que nunca precisam de você.


Atenção às mudanças físicas

No período entre 5 e 12 anos, as transformações físicas e o crescimento podem ser graduais, burlando as expectativas de uma mãe coruja. No entanto, fatos importantes estão ocorrendo no organismo infantil:

- Devido às mudanças na acumulação e localização das gorduras, muitas crianças se tornam mais esguias. Em relação ao resto do corpo, as pernas agora são mais longas.

- Quanto à altura, você notará um aumento de cerca de 5 centímetros por ano.

- Em relação ao peso, a criança ganhará entre 2,5 e 3 quilos por ano até começar a puberdade, quando as taxas de crescimento sobem rapidamente e se acentuam as diferenças sexuais entre meninos e meninas.

- A massa muscular aumenta, tornando a criança mais forte. Sua coordenação motora se desenvolve. Note como ela amarra o cadarço do tênis com facilidade. Enquanto uma criança de 7 anos ainda não é capaz de pegar uma bola voando, outra de 10 provavelmente poderá fazê-lo. Montar um carrinho ou costurar é mais uma habilidade que se adquire por volta de 9 anos.

- Os cabelos se tornam ligeiramente mais escuros e a textura da pele, aos poucos, perde as características da primeira infância.

- O tempo e o padrão de crescimento são influenciados pela hereditariedade e pela puberdade. Pais altos geralmente têm filhos altos. No entanto, podem ocorrer grandes arrancadas de crescimento, seguidas por períodos de mudanças insignificantes. Lembre-se: os padrões variam de uma criança para outra. Numa sala de aula (da 1ª à 5ª série primária), a diferença entre o aluno mais alto e o mais baixo pode chegar a 12,7 centímetros. Cerca de 25% das crianças ganham mais altura durante a adolescência.

- Nas meninas, o desenvolvimento das mamas é o primeiro sinal da puberdade. Os pediatras chamam esses seios incipientes de “brotos”. Eles aparecem entre os 8 e os 13 anos. O mais elevado índice de crescimento feminino (em altura, peso e massa muscular) se verifica um ano depois da entrada na puberdade, e a primeira menstruação (menarca) em geral ocorre dois anos mais tarde, entre os 11 e 13 anos.

- Nos meninos, os primeiros sinais da puberdade são o aumento dos testículos, o avermelhamento da bolsa escrotal, que se torna mais delgada, e o aparecimento de pêlos púbicos, o que usualmente acontece perto dos 11 anos, mas pode ocorrer a qualquer momento entre os 9 e os 14. Para os garotos, o período de maior crescimento se verifica cerca de dois anos após o começo da puberdade.

- Ao entrar na escola, em geral meninos e meninas têm a mesma altura. Em seguida, por volta da 5ª ou 6ª série primária, as garotas crescem mais, mas em poucos anos são alcançadas pelos colegas da classe.


A consciência do corpo chega com a puberdade

Para alguns pais, a timidez é um forte indício de que a puberdade está se aproximando. Quando pré-adolescentes tomam banho, fazem questão de trancar a porta. Ao trocarem der roupa, a privacidade é essencial. Também se tornam vaidosos e detestam ser criticados. Portanto, não implique com o jeito de seu filho se vestir. É natural que ele se preocupe tanto com a aparência (mesmo que deseje provar o contrário), pois seu corpo está passando por mudanças dramáticas.


Nutrição

No início desses anos de transição, alguns pais se preocupam demais com a alimentação dos filhos. Fique tranqüilo: mesmo crianças que comem muito pouco costumam se desenvolver normalmente. Além disso, durante o período de crescimento mais lento, a sensação de fome tende a diminuir em algumas crianças. Enquanto isso, outras vivem numa constante roda-viva de comer o tempo todo.
Entre os 7 e os 10 anos, tanto meninos quanto meninas consomem de 1 600 a 2 000 calorias por dia, embora as necessidades do organismo possam variar ainda mais. A maioria das garotas experimenta um significativo aumento de altura entre os 10 e os 12 anos, e passa a ingerir 200 calorias adicionais. Os meninos, em geral, “espicham” dois anos depois e, então, precisam de 500 calorias complementares.
Durante os picos de crescimento, o organismo da criança solicita mais nutrientes. O apetite, no entanto, varia em função das atividades. Se seu filho passar a manhã fazendo lição de casa, por exemplo, terá menos necessidades calóricas. Se ficar jogando bola, mais.
Nessa fase são comuns os “ataques de fome”. Previna-se antes, fazendo uma lista de alimentos saudáveis. Algumas sugestões:

- Matam a sede – leite frio ou suco de frutas.
- São suaves – iogurte, bananas, requeijão, ricota.
- São crocantes – vegetais crus, maçãs, pipoca, flocos de cereais.
- São suculentos – pêssegos, mangas, abacaxi.
- São divertidos – morangos, uvas, jabuticabas.
- Acabam de vez com a fome – sanduíches de queijo, pizza, pudim de leite, granola.

Obs.: Evite alimentos como batatas fritas, frango frito, doces, chocolate, salgadinhos, sorvetes.


A boa forma começa na infância

Nessa época de tv e videogame, mais do que nunca as crianças precisam de esporte, para garantir um desenvolvimento físico adequado. Pelo menos três vezes por semana, seu filho deve participar de algum tipo de exercício que faça seu coração bater mais depressa. Não é essencial que se trate de uma atividade organizada. Brincadeiras fora de casa, caminhadas, passeios de bicicleta são soluções válidas e divertidas.
O esporte propriamente dito também é saudável e pode ajudar seu filho a desenvolver a capacidade de liderança, tornando-o mais confiante. Entretanto, não tente transformar uma criança pequena em atleta. Ela ficará estressada e frustrada. Para descobrir o esporte “perfeito”, adote o seguinte esquema:

- Converse com seu filho sobre os motivos que o levam a querer praticar determinada atividade.
- Deixe a criança escolher. Se sua filha está louca para jogar futebol, não a obrigue a estudar balé, porque é mais feminino.
- Para as crianças com menos de 8 anos, são apropriados esportes que não exijam contato físico acentuado entre os participantes. Por exemplo, no basquete e no futebol, há um contato médio. A natação e o tênis praticamente não oferecem nenhum contato. Esportes de “colisão”, como o handebol, devem ser praticados por crianças acima dos 10 anos.


QUANDO ADMINISTRAR VITAMINAS. Os pediatras recomendam um suplemento vitamínico diário somente para crianças com falta de apetite, ou com hábitos alimentares extravagantes, com dietas altamente seletivas.



DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

“Eu me detesto, eu me amo”

Entre os 5 e os 12 anos, a auto-estima das crianças pode variar de dia para dia, pois elas costumam acreditar, ao pé da letra, no que os outros dizem e tiram conclusões apressadas. Tais mudanças de humor são normais e não há nenhuma fórmula mágica que os pais possam aplicar para garantir a felicidade constante de seus filhos. No entanto, crianças autoconfiantes sabem apreciar o próprio talento e aceitar suas imperfeições e fracassos ocasionais. Garotas ou garotos problemáticos mostram uma inadequação contínua e há indícios que ajudam a identificar sua falta de auto-estima:

- Notas baixas.
- Perda de interesse nas atividades habituais.
- Modificações na personalidade, evidenciadas por ataques de raiva, tristeza, frustração.
- Mudanças sociais, diminuindo o contato com a turma, ou escolha de novos amigos, desajustados.
- Dificuldades em tomar decisões.
- Autocrítica acentuada.

Embora o pediatra possa tratar uma dor de garganta de seu filho, receitando antibiótico, ele não possui fórmulas infalíveis para aumentar a auto-estima da criança. Algumas atitudes dos pais, no entanto, costumam agir como estímulos positivos:

- Mostre-se carinhosa: As crianças querem saber que são amadas, valorizadas e aceitas incondicionalmente.
- Ouça com atenção: Escutar de verdade o que seu filho diz pode ser trabalhoso, mas é por meio de palavras que ele expressa suas emoções. Fique atenta a mensagem como: “Isso é muito difícil pra mim”, “Tenho medo de desapontá-la”, “Estou cansado, chateado”. Às vezes, a melhor resposta que você pode dar à criança é passar algum tempo com ela.
- Crie áreas de apoio: Incentive atividades, clubes, interesses especiais e esportes que estimulem a competência e a autoconfiança.
- Estabeleça objetivos: Junto com seu filho, veja como ele pode se aperfeiçoar. Por exemplo, se o seu ponto fraco é o desempenho escolar, peça ajuda a professores e familiares.
- Ensine seu filho a se valorizar: Um bom começo e fazer-lhe mais elogios.



As ferinhas mostram as garras

Uma criança que esta mentindo, colando na escola, usando palavras ofensivas choca os adultos. Entretanto, é importante lembrar que se trata de atitudes esperadas nesse estágio de desenvolvimento.

A mentira: Uma criança pequena, criada num lar onde há amor e responsabilidade, pode dizer uma mentira quando for acusada de ter feito alguma travessura, porque tem medo de desapontar os pais, ou de ser punida. Antes dos 6 anos, ele confunde facilmente fantasia e realidade. Depois dos 6, uma mentira mostra que seu filho, mesmo distinguindo entre o certo e o errado, se encontra numa situação difícil e dá um jeitinho para sair dela. Se você reagir com agressividade, provavelmente a criança continuará inventando novas histórias para se proteger. Em vez disso, fale: ”Quero que você me diga a verdade, e eu sempre lhe direi a verdade. Assim poderemos sempre a acreditar um no outro”.

O roubo:O primeiro incidente costuma acontecer por volta dos 7 anos. Segundo os psiquiatras, a criança que rouba tem um sentimento de privação, inveja ou ansiedade. Talvez ela deseje ser mais popular entre os colegas e acredite que se apropriar de dinheiro ou doces é um bom começo. Ao tomar conhecimento do fato, não pergunte por que isso acorreu. Deixe bem claro que você está a par de tudo e exija a devolução imediata do objeto ou dinheiro furtado. Encoraje seu filho a pedir desculpas, mas não diga que ele é terrível.

A cola: Em nossa cultura, a competitividade é recompensada. Desde pequena, a criança aprende como é ruim perder e faz de tudo para se sair bem. Colar na escola é um fenômeno comum, resultado desse tipo de situação. Se seu filho for pego “em flagrante”, discuta com seriedade o problema. Fale com ele sobre o estresse e a pressão que está sofrendo no colégio e mostre que você não espera o impossível. Em geral, as crianças agigantam as expectativas dos adultos. Uma punição séria para a cola raramente traz bons resultados.

O palavrão: O uso de “nomes feios” faz parte do desenvolvimento infantil. Ao empregá-los, as crianças afirmam sua esperteza e mostram que não têm medo de ser “um tantinho ruins”. Com o tempo, cansadas de impressionar os amigos, elas maneiram a linguagem. Em casa, estabeleça uma regra: “Nada de palavrões”. Caso fique evidente que seu filho adora chocar você, ignore. Um lembrete: nunca ria quando uma criança solta um palavrão.



Leve o estresse a sério

O número de crianças sujeitas a estresse está aumentando. Meninos e meninas estão expostos, diretamente ou pelo noticiário, a assuntos como divórcio, drogas, raptos e outros acontecimentos assustadores. A sensação de viver num mundo cheio de perigos gera estafa e medo.
Em geral, os pais acreditam que seus filhos são imunes ao estresse. Nada mais falso. Eles têm plena consciência das mudanças que ocorrem ao seu redor. Quando a tensão é contínua e particularmente intensa, as crianças pagam um alto preço emocional e físico. Situações estressantes e repentinas aceleram a respiração e os batimentos cardíacos, contraem os vasos sanguíneos, aumentam a pressão e acabam causando dores de cabeça ou enjôos. Se o estresse persistir, a criança se torna suscetível a doenças. Você pode ajudar seu filho a lidar com as tensões. Veja como:

- Ponha-se no lugar dele.
- Mostre que você está consciente de sua infelicidade e discuta com a criança a forma de superá-la.
- Todo dia, disponha de algumas horas para ficar ao lado de seu filho e deixe que ele decida como passar esse tempo especial.

No entanto, nem todo estresse é prejudicial. A pressão adequada exercida por um professor ou um treinador pode incentivar a criança a melhorar seu desempenho, tornando-a mais autoconfiante.


Hábitos que irritam os pais, mas ajudam as crianças

Você se encolhe toda quando seu filho põe o dedo no nariz. Mastiga o lápis, rói as unhas, mexe e remexe no cabelo ou chupa, deliciado, o polegar. Acredite: ele não faz isso para deixá-la nervosa. Dos 5 aos 12 anos, as crianças têm tais comportamentos repetitivos durante momentos de tensão, cansaço ou tédio.

Roer unhas ou pôr o dedo no nariz, por exemplo, em geral são atitudes que se desenvolvem entre os 3 e 6 anos, mas podem persistir até os 10. A mania de chupar o dedo costuma acabar entre os 6 e 8 anos. Hábitos comuns de autoconforto estão relacionados a funções do cérebro e ajudam a criança a se acalmar. Não se preocupe com eles. O melhor a fazer é ignorá-los.


O medo da escola e seus sintomas

O simples pensamento de ficar longe de casa e dos pais causa ansiedade em muitas crianças. A escola, de fato, é um lugar onde a pressão dos professores e dos colegas pode ser estressante. Então, aparecem vários sintomas: lágrimas, dores de cabeça, tonturas, diarréias, vômitos e até febre. O que você deve fazer? Trate seu filho com consideração, mas deixe bem claro que a freqüência escolar é obrigatória. Quando a criança acordar, não lhe pergunte, toda manhã, como se sente. Em vez disso, fale com o pediatra para excluir problemas mais graves e peça o apoio dos professores.



DESENVOLVIMENTO SOCIAL


Aprendendo o jogo da vida

Conviver harmoniosamente numa comunidade é muito mais do que uma questão de boas maneiras. As qualidades sociais incluem a capacidade de ouvir e se fazer ouvir, de seguir orientações, de manter contato “olho no olho” durante um diálogo. Pense em seu filho por alguns minutos. Ele sabe como começar, manter e concluir uma conversa? Dá apoio aos amigos? Consegue fazer elogios, sem bajular? Demonstra autocontrole? Expressa a raiva adequadamente? Assume as conseqüências de seus atos?
Fazer amigos é uma das principais habilidades sociais. As crianças, em idade escolar, já estão prontas para adquirir esse talento, que lhes prestará serviços pelo resto da vida. Companheiros, confidentes e aliados, os amigos de seu filho vão ajudá-lo a encontrar a resposta para uma pergunta preocupante: “Como estou me saindo?”.
No começo, as atividades em comum mantêm juntas as crianças. A cumplicidade vem depois. Os pré-adolescentes em geral formam grupos, círculos íntimos de chegados. Eles podem rejeitar um menino ou uma menina “ligeiramente diferente”, que não fale a mesma gíria ou não se vista da mesma maneira. Embora os pais fiquem alarmados quando isso ocorre com o filho, devem compreender que se trata de um dos fatos naturais da vida.

Uma criança sem amigos é um dilema. Para resolver esse problema crucial, você precisa de sensibilidade e compreensão. Há dois tipos de criança impopular:

1 – A agressiva: Ela é rejeitada pelo grupo porque tende a violar as regras. Muito sensível a provocações, no entanto gosta de provocar. Essa criança pode sofrer falta de atenção em casa.

2 – A tímida: Ela não é rejeitada de forma ostensiva, simplesmente é esquecida. A turma não a convida a participar das atividades do grupo. Em geral, essa criança apresenta baixa auto-estima.


Três habilidades necessárias para fazer amigos


- Capacidade de quebrar o gelo. A criança consegue se aproximar de outra e iniciar uma conversa, sem ser atrevida ou agressiva.
- Facilidade de compartilhar interesses. A criança gosta de atividades coletivas e variadas.
- Flexibilidade para negociar e aceitar compromissos. A criança percebe que todo relacionamento tem altos e baixos. Diferenças de comportamento e opiniões não a deixam abalada. Sabe dar e receber.

Obs.: Uma criança com tevê no quarto pode ficar tão ligada nos programas que se isola da família. Recomenda-se que a garotada veja tevê ou brinque com jogos eletrônicos por, no máximo, 2 horas diárias.

Fonte: Resumo de Caring for Your School-Age Child: Ages 5 to 12, copyright – 1992 de Feeling Fine Programs inc.

Um ponto de vista é a vista de um ponto

Educação Baseada em Evidência


"Os alunos de professores que cursaram magistério ou pedagogia têm notas piores do que os de professores que possuem diploma superior em outra carreira. Aprende mais quem aprende com quem não é professor?"

Se consultarmos um médico bem formado, uma vez feito o diagnóstico, ele vai decidir a terapia com base na experiência passada com pessoas que portavam a mesma síndrome e tomaram diferentes remédios. Será receitada aquela droga cujas estatísticas de sucesso são maiores do que as alternativas disponíveis. Decide a evidência, e não a palavra do luminar ou a tradição. É a medicina baseada na evidência.

Seria de imaginar que, na sala de aula, o critério fosse o mesmo. A evidência do que deu mais certo orientaria a escolha do método de alfabetizar, do livro ou da forma de ensinar. Parece lógico, funciona na medicina. Mas o professor não busca a evidência acumulada para orientar sua sala de aula. Uma possível explicação para isso é que a evidência científica é incontrolável e pode revelar verdades desagradáveis.

Com o auxílio de João Batista de Oliveira, exploro abaixo algumas constatações constrangedoras e penosas. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é uma prova tecnicamente bem-feita e impecavelmente aplicada. Mostra o nível de aprendizado dos alunos a ele submetidos. Tomando estudantes da 4ª série do ensino fundamental e tabulando pelo perfil dos professores que eles tiveram, podemos calcular a média para cada subgrupo. Essa média indica quanto aprenderam os alunos que têm mestres com este ou aquele perfil de formação. Os alunos de professores que cursaram magistério ou pedagogia têm notas piores do que os de professores que possuem diploma superior em outra carreira. Aprende mais quem aprende com quem não é professor? Não sabemos ao certo. Se for verdade, por que não facilitamos aos que possuem outros diplomas de curso superior o acesso ao magistério? O Saeb apenas dá pistas. É preciso aprofundar a análise, com dados complementares. Temos muitas estatísticas, temos gente qualificada para analisá-las com a sofisticação requerida. Precisamos saber mais e com mais precisão. O Saeb mostra outras pistas interessantes. Buscando-se os fatores que mais aumentam o rendimento dos alunos, encontramos os seguintes:

• O maior diferencial de rendimento está ligado ao cumprimento do currículo previsto. Se o professor não ensina, o aluno não tem chance de aprender. Parece óbvio, mas o mau uso do tempo é endêmico.

• Um dos fatores mais correlacionados com bons resultados é o uso regular de livros e de outros recursos da biblioteca. Diante disso, causa espanto ver menos de 50% das escolas com bibliotecas.

• Aprendem mais os alunos de professores que consideram ótimo o livro didático adotado. Contudo, em apenas metade das classes todos os estudantes possuem livros e só a metade dos mestres recebe do MEC o livro solicitado.

• Os professores contratados via CLT têm alunos com mais alto rendimento. São melhores mestres do que os estatutários e os contratados em regime precário? Por quê? É o regime ou têm alunos diferentes?

• Os alunos dos professores que fizeram cursos de capacitação, abundantemente oferecidos pelo país afora, não têm notas melhores. Serão inúteis tais cursos?

O Saeb não é diagnóstico preciso nem terapia, apenas um termômetro. Mostra a existência de um problema e dá pistas para sua identificação em estudos subseqüentes, com ferramentas mais elaboradas. Mas, se acreditamos na educação baseada em evidência, não podemos ignorar o sinal de alarme, sugerindo que algo vai mal. O aluno deve aprender no livro. Mas a primeira cartilha para avaliar os sistemas educativos é o Saeb. Todavia, como está denunciando verdades particularmente desagradáveis, não podemos esperar que os prejudicados tomem iniciativas. Nada vai acontecer sem a intervenção de outras forças vivas da sociedade.

Claudio de Moura Castro
Economista
Articulista da Veja


Nota: No título do ensaio coloquei uma expressão que merece um complemento. Adrede, seguindo a linha da reflexão, os problemas podem e devem ser examinados de todos os ângulos possíveis, pois, além de quem vê (capacidade de entendimento), existe a complexidade do fato em sí, e, principalmente, o nível de dificuldade (profundidade) alcançado pelo observador. No xadrez funciona assim! Aliás, no xadrez quanto mais refletirmos sobre o problema mais satisfatória será sua solução.
HOSPITAL PARQUE BELÉM – PRONTO ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

PARA PENSAR:

OS CORANTES, DOCES E CONSERVANTES AGITAM AS CRIANÇAS

- A alimentação das crianças é muito importante para o crescimento, a saúde e para o aprendizado.
- Os alimentos que contém corantes amarelos são prejudiciais, pois provocam agitação nas crianças e atrapalham o aprendizado e o sono.
- São balas, pirulitos, gelatina colorida, salgadinhos, picolés coloridos artificialmente, sacolé, refrigerantes, bolachas doces recheadas, sucos artificiais, iogurtes coloridos e queijos “amarelos”.
- Os conservantes com Benzoato de sódio também agitam as crianças e estão em alimentos como as margarinas e os refrigerantes.
- Os doces são energéticos e, em excesso, tiram o sono, atrapalham o apetite e provocam cáries.
- Os salgadinhos podem provocar pressão alta em crianças pequenas.

O CÉREBRO PRECISA DE SONO PARA SE DESENVOLVER

Durante o sono a criança cresce e amadurece. O hormônio do crescimento é produzido pelo cérebro durante o sono profundo. Os corantes amarelos e o conservante Benzoato de sódio atrapalham o sono e seus efeitos podem durar até 20 horas!

A TELEVISÃO DEVE SER CONTROLADA PELO ADULTO E NÃO PELA CRIANÇA

Escolha o que é saudável e educativo para seus filhos assistirem na TV. Procure programas tranqüilos e que falem sobre amizade, cooperação, aprendizado, higiene, solidariedade, compreensão e respeito mútuo.

HOSPITAL PARQUE BELÉM – Av. Prof. Oscar Pereira, 8.300 – POA/RS, Bairro Belém Velho
CEP 917112 – 320. Fone (51) 3318 4555 – E-mail adm@hospitalparquebelem.com.br

Um contraponto ao departamento de polícia do Texas

Como transformar seu filho num homem de verdade


1 – Não dê à criança tudo quanto ela queira.
Desde pequena a criança deve aprender a ouvir um não. Aprendendo agora a dizer um não ao lícito, mais tarde ela saberá dizer também não ao ilícito.

2 - Aponte os erros que seu filho comete.
Quando ele se embrenhar nas sendas do mal, mostre o caminho do bem. Nos momentos de perplexidade, esclareça sua dúvida. Ensine e ajude seu filho a escolher entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Ajude-o a seguir o caminho do bem abraçando sempre a verdade.

3 – Dê a seu filho também uma educação espiritual.
Seu filho não é apenas corpo e sensibilidade, mas possui também uma essência não-física; uma essência que precisa conhecer e amar as forças superiores da natureza. Se ele perder a confiança no supremo, se perder o sentido da vida, se desconhecer o destino imortal do homem, se não esperar mais nada para depois da morte, só lhe restará um caminho a seguir: gozar a vida no momento presente e, para isto, irá servir-se de todos os meios, bons e maus, proibidos ou permitidos. Um homem que não nutre esta essência é uma caricatura humana. Um homem que não enxerga o eterno é um homem morto antes do tempo.

4 – Não confunda as coisas...
Quando seu filho deixar espalhados pelo chão roupas, sapatos, livros, brinquedos, faça-o apanhá-los. Mas faça com amor, bondade e carinho e não de maneira agressiva ou irritada. Com gritos nunca se educa uma criança. Educa-se com energia, amor, carinho, bondade e compreensão.

5 – Não brigue nem discuta na presença do filho.
Quando os pais discordarem ou se desentenderem, procurem evitar a discussão diante dos filhos. Falem e discutam a sós. Brigas e discussões na presença dos filhos, além de mau exemplo que os pais dão, provocam na alma da criança conflitos de ordem emocional irreversíveis e muitas vezes de grave conseqüências. A harmonia e união entre os pais revertem em benefício para os próprios filhos.

6 – Não dê a seu filho quanto dinheiro ele pedir.
Quem não se contenta com pouco, nem o muito o satisfará jamais. O dinheiro fácil na mão de seu filho abre caminho para muitos erros, pois a riqueza mal empregada abre as portas para o mal. Seu filho deve aprender quanto custa ganhar dinheiro. Se desde pequeno ele não sabe quanto custa o dinheiro, ele só desejará uma coisa na vida: ganhar muito dinheiro com o mínimo de esforço e gozar o máximo a vida. Dinheiro fácil nas mãos do seu filho leva-o a confiar mais no poder da moeda do que em sua força de vontade, em sua dignidade moral e capacidade intelectual. Faça com que seu filho mereça o dinheiro que recebe.

7 – Não satisfaça todos os desejos e caprichos do seu filho em matéria de comida, bebida e conforto.
Ele deve aprender a fazer sacrifício, a renunciar um gosto pessoal, a dizer um não a um capricho e deixar de ser voluntarioso. O comodismo enterra todas as aspirações humanas e é o maior obstáculo do progresso. Formar a vontade do seu filho não é fazer todas as suas vontades. Forme a vontade dele para que rejeite sempre o mal e queira sempre só o bem.

8 – Quando seu filho entrar em conflito com professores, polícia, vizinhos e colegas, não tome seu partido sem antes examinar bem o fato e ver de que lado está a razão.
Um erro é sempre tomar o partido do filho apenas por ser filho, sem procurar saber a orígem do conflito e ver que está com a razão. É ´reciso ver, analisar, julgar e dar razão para que merece.não é somente o filho do vizinho que pode errar; o seu também está sujeito a erro. Ninguém é perfeito; seu filho também está dentro desta regra. Seja justo e dê razão a quem a tem de fato.

9 – Olhos abertos significa atenção...
Quando ele entrar numa contenda mais séria, não o desculpe com estas palavras: “Ele sempre foi impossível; ele é assim mesmo”. Isto fará com que seu filho permaneça no erro e abrirá caminho para faltas mais graves, pois ele sabe que pode contar sempre com a cumplicidade indulgente dos pais. A indulgência excessiva é sempre cúmplice do crime. Seja indulgente, mas sempre dentro da ordem, da energia bondosa e da discipina.

10 – Não faça comparações das virtudes e dotes do seu filho em relação aos outros.
Fazendo isto, você estará implantando nele o vírus da intolerância, a discriminação pessoal e social, e o menosprezo pelos demais. Um elogio deve ser feito de maneira discreta, a sós, e com muito cuidado. Os pais costumam rotular os filhos de acordo com sua própria conveniência, e isto abre espaço para que vejam nos filhos qualidades que muitas vezes não possuem, causando frustrações nos mesmos com o tempo.

11 – Qualquer tipo de vício é prejudicial para os adultos e muito mais às crianças.
Se tiver algum vício, lute para livrar-se dele, e o faça diante do seu filho, sempre demonstrando a ele os malefícios do mesmo e a sua luta pela liberdade. Sua criança não merece compartilhar de um capricho danoso como o seu. Se você tem amor de fato por ele, livre-se do vício, só, e apenas desse modo, poderá lhe cobrar mais tarde com eficiência, caso ele caia numa dessas armadilhas. Para o filho, o exemplo de probidade dado pelo pai é mais importante do que todas as opiniões que ele vai encontrar pelo resto da sua vida.

12 – Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de harmonia, alegrias e felicidade. É o seu merecido destino.

Frei Anselmo - Educador

20 de set. de 2009

Momento de inspiração

Pensando que muito dinheiro poderia fazê-lo feliz, num momento de ambição, o discípulo perguntou ao Guru:

- Pode o Senhor ajudar-me a ganhar um grande prêmio numa loteria?
- Sim, posso! Respondeu-lhe com doçura o iluminado.
- Como faço, então, para saber os números? Indagou-Lhe o pupilo.
- É simples! Disse-lhe amavelmente o Ser de luz. E continuou...
- ...se todos os dados do mundo fossem lançados de uma só vez surgiria um
Número, certo?
- Sim. Respondeu, curioso, o consulente.
- E seria um número diferente de zero, certo?
- Certo! Até por que dados não têm zero. Raciocinou.
- E ainda assim seria um número finito! Correto?
Seria um numeral com muitos dígitos, talvez bilhões, mas seria finito. Refletiu,
Perplexo, o aprendiz.
E neste momento o Guru, então, silenciou, e o jovem ambicioso, inflado pela maior dúvida que o ego poderia dar-lhe naquele instante, não suportou a curiosidade e apresentou a derradeira pergunta:
- E qual seria o número, amado Mestre?
- Seria o número que mais tivesse desejado quando os dados fossem lançados, meu filho querido! Uns chamam de fé, outros de querer com amor, pois todo desejo que brota do fundo do coração é puro como o sorriso de uma criança e por isso tem a força de atrair o acalento do PAI.
Primavera de MMVII

20 de ago. de 2009

Esta é boa prá cachorro!

CACHORRO VELHO


Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho cachorro com ela. Um dia, caçando borboletas, o velho cachorro, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cachorro percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço. O cachorro velho pensa: – “oh, oh! Estou mesmo enrascado! Olhou a sua volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cachorro ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador. Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: - Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí? Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira em direção das árvores. –“Caramba! Pensa o leopardo, essa foi por pouco! O velho cachorro quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que viu. Negociaria com o predador seu conhecimento de que o cachorro não havia comido leopardo algum, por proteção para si mesmo. E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa: - “Aí tem coisa!”. O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.
O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: - “Aí, macaco! Suba nas minhas costas para ver o que acontece com aquele cachorro abusado!”
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa: - “E agora o que é que eu posso fazer? Mas em vez de correr (sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...), o cachorro senta, mais uma vez dando as costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz: – “Cadê o safado daquele macaco? Estou com fome! Eu o mandei buscar outro leopardo para mim, e ele tá demorando tanto!”.
Moral da história: Não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõe à juventude e intriga.
Sabedoria só vem com idade e experiência.

17 de ago. de 2009

Simpatia pra asma


Sou asmático, já faz um bom tempo, e minha asma é considerada severa e de difícil manejo, pelos médicos, ou seja é asma da braba mesmo! E tão complicada é minha situação que já percorri vários médicos, já usei várias medicações e estive em vários hospitais para tentar acabar com a maldita falta de ar. Nada, mas nada mesmo resolveu minha situação, ou seja, curar minha doença, então resolvi apelar para as terapias alternativas, ai, então, é que começou minha via-crúcis pelo mundo da obscuridade. Primeiro fiz uma tour em terreiros, caboclos, pais de santo e benzedeiras, depois fui pras ervas, “beberragens” e “garrafadas” que me indicavam pelo caminho.
Qualquer um tinha autoridade sobre minha vontade e me receitavam de tudo que é possível imaginar como, por exemplo, chá de lesma, feijoada de caruncho, chá de maconha, coração de bananeira, e por ai vai. Como estava nas mãos das pessoas tomei coisas que até hoje não sei o que era (não podia) desconfio de alguma coisa com bosta de cavalo, ahrg, me arrepio só de imaginar, se pelo menos alguma coisa funcionasse, só que nada adiantou!
Fiquei desencantado com o conhecimento humano, pois uma simples falta de ar tinha me vencido e era ponto pacífico, pois não havia cura na medicina e nem na “pajelança”, a última esperança dos aflitos, só havia feito papel de brocoió, ou cobaia de malucos!
O tempo foi passando e a resignação tomando conta do meu coração, por que lutar contra um adversário que não pode ser vencido, quais as lições que poderia tirar daquela experiência de conviver com sérias limitações físicas, sim sérias porque só quem tem asma conhece o desespero de ser abruptamente acometido por uma dispnéia. Normalmente inicia por uma crise de espirros, depois tosse seca e por fim uma sensação de se estar estufado, cheio de ar inútil, por não poder ser respirado. É uma sensação assustadora! Se o camarada é meio frouxo das pernas é capaz de “morrer de susto”.
Mas como disse o velho Miguel de Cervantes Savedra: “aquilo que corrompe a melhor corda de cânhamo e corrói a espada do melhor aço, também fortalece o braço”, aprendi a tirar proveito da minha deficiência, fui descobrindo, com o tempo que o meu temperamento estava mudando, eu que era irritadiço, neurastênico e super-ansioso, estava me tornando um cara mais tranqüilo, mais sereno nas atitudes do dia-a -dia e até nos momentos de tensão conseguia manter a calma, ou na pior das hipóteses controlava a ira em situações enfarruscadas.
Estava mudando, para melhor, e a asma era a responsável pela mudança, não pairava a menor dúvida sobre a melhoria na qualidade de vida que eu estava ganhando de contrapartida, e a doença outrora tão amaldiçoada apresentava, agora a sua face abençoada e benevolente. Não podia fazer esforços demasiados, mas quem quer fazer grandes esforços? Não podia mais fumar ou conviver em ambientes enfumaçados o que era muito bom para minha saúde, até o cheiro de peido (dos outros) devia evitar, então, por que lamentar tanto, se no balanço final os benefícios de longe superavam uma simples falta de ar?
Na verdade sempre consegui controlar os momentos de sufoco, ora com a bombinha de aerolyn, ora com uma boa nebulização, então passei a levar na esportiva e hoje em dia, por brincadeira, sempre que encontro uma “vítima” em potencial, relato meu caso, só para anotar mais uma simpatia para asma, pois quase todo mundo tem uma para dar e, eu que tenho uma coleção para zelar, catalogar por gênero de asco e espécie de esquisitice escuto atenciosamente a receita miraculosa. Se duvida de mim faça um teste, escolha a “vítima”, faça uma cara de sofreguidão e, com a cabeça baixa, tasque!: - “eu tenho asma!”.

Verão de MMVI



Complemento: em setembro de 2009 recebi mais uma de uma senhora que dei uma carona num posto de saúde, às 2 horas da madruga. Ela levou a filhinha para uma consulta e sensibilizou-se por ter lhe oferecido uma carona, pois morava longe e não havia mais ônibus naqueles horários. Ela revelou-me uma fórmula miraculosa usado por sua avó, que consistia na farinha extraída de espinhos de ouriço, torrados! Após escutá-la, gradecí afavelmente, como sempre faço, e segui em frente com meu karma.
No dia seguinte voltei ao posto para mais uma consulta, pois a minha crise de asma persistia, devido ao remédio errado que me deram, por engano, no dia anterior, ocasião em que fui recebido atenciosamente, como sempre, porém, para meu espanto receberia mais uma receita, desta vez, pasmem, de uma, técnica de enfermagem! Pior, tinha formação universitária! ( apesar de que diploma não é tesoura prá cortar orelha de asno! Como dizia um velho amigo) Segundo ela, após alguns rodeios de preâmbulo (dei-lhe corda, propositalmente) e aplicar-me duas injeções na bunda, revelou-me em tom discreto que a cura da minha doença encontrava-se numa dessas igrejas que pregam a teologia da prosperidade! Como sempre, agradecí a orientação com educação (colecionador é colecionador!) e calei-me introspectivo...no entanto, até porque neste caso, o de escravidão voluntária a um picareta arquibilionário que usurpa o Nome mais sagrado sobre a face da terra, não há possibilidade de continuar qualquer diálogo sobre liberdade, ciência ou filosofia. É a treva!

27 de set de 2009

Hora de pagar os vales...hora de cobrar...

Vitória de Pirro

O monarca Pirro foi um rei beligerante que viveu 300 anos a.c. Participou de várias guerras, mas ficou famoso por ter vencido por duas vezes o poderoso exército romano.
Porém, estas vitórias custaram a devastação de seu reino e a maior parte de suas tropas militares. Sendo assim “vitória de Pirro” se tornou, na época, uma expressão para definir uma vitória de custo muito elevado.


Moral da estória: em certos momentos é melhor dar um passo para trás para depois, reposto e refeito, dar dois pra frente. Ou seja, acho que a vida é um jogo, mas pra quem pensa e age como se fosse uma guerra, é preferível recuar estratégicamente quando o avanço não é procedente (eficiente), para posteriormente, com fôlego novo, superar definitivamente o adversário. Agora, voltando ao jogo é delicioso ver ou saber que o adversário leu aquela desagradável expressão: "GAME OVER"! Foi derrotado pela própria vaidade!
No xadrez usa-se uma cáustica frase para definir situações com esta mesma essência estratégica: " fulano deixou evaporar-se a vantagem!"

6 de ago. de 2009

Importante para os funcionários da FASE

FASE e IPE Firmam Parceria

30/07/2009

Presidentes assinaram o convênio

Um antigo desejo dos servidores da FASE foi concretizado nesta quarta-feira, 30 de julho. Foi assinado convênio entre a Fundação e o Instituto de Previdência do Estado pelo Presidente da FASE Irany Bernardes de Souza e pelo Presidente do IPE, João Zanella. Participaram, também, do ato o assessor da Diretoria de Saúde do IPE, Paulo Leal e o chefe dos Convênio, Simão Meiller.

Esta parceria visa a prestação de serviço de saúde a partir do desconto de 8,9% sobre o salário base, onde estarão incluídos atendimento médico-hospitalar, diagnóstico e tratamento a todos os servidores, capital e interior, dependentes e pensionistas que optarem pelo plano.

O Presidente da FASE disse que “nesta data conseguimos concretizar antigo anseio dos funcionários da instituição e uma promessa desta gestão. Este convênio trará inegável suporte à melhoria das condições de saúde dos servidores, aumentando assim a qualidade de vida de todos a partir da melhor assistência as nossas famílias”.

Nos próximos dias a Diretoria de Qualificação e Cidadania da FASE estará recebendo orientação do setor de convênio do IPE para decidir o procedimento mais adequado para o cadastramento dos funcionários que desejarem aderir ao plano.

28 de jul. de 2009

Educação ambiental

Aquecedor barato!

Vou dar uma dica de proteção ao meio ambiente, pela economia de energia elétrica, água e gás que tu nem vais acreditar. Quando fores deitar, à noite, bote água a esquentar numa chaleira e quando começar a ferver apague o fogo e coloque a água numa GARRAFA PET, isso mesmo garrafa PET! Aperte bem a tampa e a enrole numa toalha e, então, coloque a garrafa perto dos pés. O teu aquecedor improvisado vai manter a água quente até o meio dia do outro dia. Faça o teste se não estiver acreditando. Além de tudo tu podes usar a mesma água por até uma semana, pois ela será reciclada pelo calor. Só não deixe a água ferver porque vai entortar a garrafa. O meu sobrinho até brincou dizendo que a tecnologia para a fabricação destas garrafas é coisa de Ets!

14 de jul. de 2009

Num quadrinho na enfermaria do PC

Ser grande


Para ser grande, sê inteiro:

Nada teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa.

Põe quanto és

No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda brilha,

Porque alta vive.


Fernando Pessoa

Boa dica Doutor...

A PORTA DO LADO

Por Dráuzio Varella

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a
gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos
que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos
mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na
garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de
simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua
vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a
abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de
algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos,
mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para
eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor
diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último
biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro
horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e
gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a
"porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do
bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros
dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!

12 de jul. de 2009

Os fracos são a maioria


"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."

Martin Luther King

Imortal e atualíssimo poema

O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Bertold Brecht

Poderia ser "Vaza Yeda!"

FORA YEDA

Servidores públicos protocolam pedido de impeachment de Yeda

Com 34 assinaturas de servidores públicos, vinculados ao Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, foi protocolado no início da tarde desta quarta-feira 8, na presidência da Assembleia Legislativa, pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB).

O pedido pede que a Assembleia abra processo por crime de responsabilidade contra a governadora e que o Legislativo imponha como condenação a perda do cargo, com inabilitação para o exercício de função pública por até cinco anos, em prejuízo de ação na Justiça comum.

Além de juntar cópias de documentos probatórios, o pedido de impeachment quer que sejam trazidas cópias dos inquéritos das operações Rodin e Solidária, inclusive com áudios e vídeos existentes naqueles processos.

Como provas, a denúncia também pede que sejam ouvidas diversas testemunhas, entre elas o empresário Lair Ferst, o ex-ouvidor Adão Paiani, a ex-diretora do Detran Stela Maris Simon, o vice-governador Paulo Afonso Feijó, o advogado e deputado federal Enio Bacci e Magda Koenigkan, esposa de Marcelo Cavalcante, ex-representante do governo gaúcho em Brasília.

Este é o segundo pedido de impeachment da governadora que chega à Assembléia Legislativa. Em Junho do ano passado quando surgiram as primeiras denúncias de corrupção e Caixa 2, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou um pedido de afastamento.

O que mudou durante este período, na avaliação do FSPE/RS, é que novos depoimentos divulgados confirmariam as denúncias e adicionam outras. São os casos das entrevistas de Magda Cunha, viúva do ex-assessor de Yeda, Marcelo Cavalcante, e o recente depoimento do empresário Lair Ferst ao Ministério Público Federal (MPF).

Ao receber o documento, o presidente da Assembleia, Ivar Pavan, disse que hoje (8) mesmo o encaminhará à Procuradoria da Casa para análise dos requisitos formais. Conforme o Regimento Interno do Legislativo, se a procuradoria entender que o pedido tem condições legais de tramitação, cabe ao presidente decidir se o assunto será votado pelo conjunto do plenário ou arquivado. Pavan já adiantou, entretanto, que a Assembleia "procurará dialogar com a disposição da sociedade gaúcha".

A próxima atividade do Fórum dos Servidores está marcada para o dia 16, quando ocorrem diversas mobilizações na Capital e no interior para pressionar pelo impeachment.

Artigo de João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

Artigo "baixado" do site oficial do SEMAPI

4 de jul. de 2009

Permuta, troca ou presente?

Uma solução para a Fase


Elaborado pela Secretaria da Justiça, o projeto prevê a autorização da Assembleia para que o Estado faça a permuta da área de 70 hectares na Avenida Padre Cacique por oito casas para abrigar adolescentes infratores na Região Metropolitana.

Pela localização do terreno , não será difícil encontrar uma construtora disposta a erguer as casas em troca da área. O problema será remover os invasores que se instalaram na área pública.

A descentralização, preconizada no Estatuto da Criança e do Adolescente para facilitar a recuperação dos menores, tem o aval da Promotoria e do Juizado da Infância e da Juventude.

Está pronto para ser encaminhado à Assembleia Legislativa um projeto capaz de resolver o problema de superlotação na Fase, que hoje chega a ter cinco internos onde só deveriam estar dois.

Rosane Oliveira/ Zero Hora de 06 de junho de 2009

Um Futuro Inevitável

Área da FASE

Grandes construtoras estão de olho no complexo da FASE e nas antigas instalações da Corlac

Não é novidade o interesse das grandes construtoras sobre duas áreas nobres em Porto Alegre: o complexo da FASE e as antigas instalações da Corlac. São recorrentes as informações dos “mega projetos” que existem para estes locais concebidos por grandes empresários da construção civil.

Se é verdade ou não, logo saberemos. O que chama a atenção é a preocupação da RBS com estas duas áreas. Recentemente a área nobre da Corlac foi capa de jornal e matéria principal da colunista Rosane de Oliveira sobre o uso inadequado dos prédio publicos. Agora a referida jornalista demonstra preocupação com a super lotação da FASE e insistentemente publica em sua coluna a intenção do Executivo em permutar o complexo da FASE por uma área em outro local.

Na coluna de sábado (dia 6) sob o titulo “Uma solução para FASE” a experiente colunista escreve que “pela localização do terreno, não será difícil encontrar uma construtora disposta a erguer as casas em troca da área. Está pronto para ser encaminhado à Assembleia Legislativa um projeto capaz de resolver o problema de superlotação na FASE, que hoje chega a ter cinco internos onde só deveriam estar dois”.

Pelos boatos e rumores na cidade, o interesse das grandes construtoras vem de longa data. No mundo real especula-se sobre o interesse do empresariado da construção civil. Não há nenhuma ilegalidade no projeto de lei encaminhado para a Assembléia Legislativa. A grande polêmica desta questão será a avaliação das áreas permutadas.

Qual o valor do Complexo da Fase na Av. Padre Cacique?

Quanto o valor da área que abrigará a nova Fase?

Quem realizará estas avaliações?


Fonte: Lupiscinio Pires/ Blog RS Urgente
8 de junho de 2009

14 de abr. de 2009

Filô pré-socrática novamente!

O MITO DA CAVERNA

Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa apenas um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas as sombras dos outros e de si mesmos por que estão no escuro e imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.

Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-la. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.

Ao permanecer no exterior o prisioneiro, aos poucos se habitua a luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as forças para jamais regressar a ela. No entanto não pode deixar de lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.

Só que os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente acabam por matá-lo. Mas quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo a realidade?

Platão (427 – 347 ac)

22 de mar. de 2009

Nunca é demais repetir este texto...

A Misteriosa Suástica

A Suástica, erroneamente chamada de "cruz" ou, "símbolo criado pelos nazistas", tem sua verdadeira origem no termo sânscrito svatica, derivado de svati que significa “boa vida, boa fortuna”, de su que é “bom”, e asti, significando “ser”. Resumindo, este sinal, poderoso na cultura indiana e na semiologia moderna, quer dizer “vitória em todos os sentidos”. Foi apropriado pelos nazistas, que o descobriram em meio aos antigos símbolos indo-europeus, sendo estes (nazistas)denominados equivocadamente de “arianos”, e considerados como uma raça superior, de super-homens nórdicos, louros guerreiros do norte da Europa (...no início haviam gigantes brancos, lembram?), e que deveriam conquistar as raças “inferiores” do sul. A questão é que apesar do conhecimento de Hitler e seus asseclas (líder e membros da antiga seita Tule) sobre a espiritualidade indiana, estas teorias etnológicas de eugenia carecem de embasamento científico, e histórico. Também é importante referir que Hitler era vegetariano e mantinha dois astrólogos (de plantão), como assessores. Não tomava uma decisão importante sem consultar os mapas astrais.

Certo dia estávamos sentados em baixo da enorme figueira do asham da master unid, Ananda Daksina, da organização espiritual Ananda Marga, em Viamão, e um velho filósofo indiano fazia sua preleção matinal sobre a importância da ásanas (exercícios) na ioga e na meditação. Então, já perto do término, como era de costume, passou a nos contar uma história, e desta vez era sobre a verdadeira origem da suástica, que faz parte do nosso símbolo principal, a Pratik, que, resumindo, significa vitória espiritual.

“Há milênios havia uma pequena e próspera aldeia, localizada no norte da Índia, encravada numa região cercada por montanhas pelo norte e pelos dois flancos, uma espécie de ferradura, e pela frente, o sul, era “cercada” pela corredeira de um barulhento riacho, formado pelas águas cristalinas e geladas das neves derretidas da cordilheira.
Devido a este isolamento geográfico (e geopolítico), os aldeões deste povoado tiveram a oportunidade de desenvolverem grandes avanços em várias áreas da cultura humana, como na agricultura de subsistência, nas artes, na ciência, no artesanato, na música, na educação, enfim, a prosperidade era tanta que sobrava-lhes tempo para a dedicação às antigas tradições filosóficas e espirituais da região, como a yoga e a meditação, proporcionando aos habitantes da pacata aldeia a construção de uma dedicada e sofisticada sociedade, baseada em valores humanos e espirituais.
Esta pujança, porém, atraiu a cobiça de outras aldeias das proximidades, mais pobres, pois usavam o seu precioso tempo para a construção de armas e o treinamento de seus soldados para a guerra e conquista de territórios. Estes povoados beligerantes usavam todo o tipo de táticas e estratégias de batalha, inclusive aliando-se umas com as outras, para invadir e saquear as riquezas do seu vizinho, mas sempre saiam derrotados em suas investidas, pois os aldeões atacados, apesar de serem mais frágeis militarmente, eram protegidos pelos caprichos da natureza da região, assim não conseguiam invadir pela frente, o sul, porque a correnteza do riacho os impedia, e, pelos flancos e fundos era impossível devido as imensas escarpas das montanhas.
Entrementes, a parte mais interessante é que esta posição privilegiada, em forma de aconchego, em que as montanhas estavam dispostas geravam um fenômeno meteorológico fantástico: faziam com que o vento gelado soprasse as nuvens para o local, de tal modo que elas girassem lentamente e, com freqüência, brindassem aos habitantes com a formação de uma imensa suástica branca pairando no céu azul sobre a invencível aldeia. Então, os yogues líderes passaram a atribuir àquele formato de nuvens como o sinal de um bom presságio, assim nasceu o símbolo da vitória."
Janeiro de 2009

19 de mar. de 2009

Juntos acabamos com este mal, a Cartilha!

Assédio Moral II

Semapi lança cartilha sobre Assédio Moral, no dia 17, no Semapi Na terça-feira, 17 de junho, às 18h30, o Semapi estará lançando a cartilha "Assédio moral. Juntos acabamos com esse mal". O lançamento contará com uma palestra e debate sobre Assédio Moral. Os palestrantes serão Ana Costa (coordenadora do NIT - Núcleo de Igualdade no Trabalho) e Alberto Bujardon (Professor da Escola Latino-americana de Medicina de Cuba).A cartilha "Assédio Moral. Juntos acabamos com esse mal" é uma iniciativa do Semapi para informar e esclarecer sobre esse grave problema dos nossos locais de trabalho. Na cartilha, o trabalhador encontrará informações sobre as formas de assédio moral, os males que ele traz para a saúde do trabalhador, o que fazer em caso de Assédio, locais onde denunciar e muitas outras informações. Como dizemos na cartilha "A maior arma que os trabalhadores (as) têm contra as opressões que sofrem no seu local de trabalho é a informação. Conhecer como se dão essas opressões e as suas origens é a melhor ferramenta para combater as injustiças."

Comentário de DANIEL SOARES


ASSÉDIO MORAL III
Assédio Moral
O assédio moral está ligado à idéia de humilhação, isto é, com o sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, constrangido, etc. A pessoa que é vítima de assédio moral se sente desvalorizada e envergonhada. No ambiente de trabalho o assédio moral pode ser identificado por humilhações constantes, geralmente provocados por um chefe ou superior na escala hierarquica, que levam à uma degradação das condições de trabalho. A vítima, com medo de perder o emprego, se sente de mãos atadas diante das hostilidades acaba se submetendo ao rebaixamento. Os colegas de trabalho também amedrontados, aderem à um pacto de tolerância e silêncio deixando a vítima cada vez mais isolada e sem ter a quem recorrer. Em grande parte dos casos o assédio moral tem como objetivo criar uma situação insustentável, pressionando o empregado para que ele peça demissão. Segundo a advogada trabalhista Sílvia Helena Soares "para não arcar com as despesas trabalhistas, o empregador cria um ambiente insuportável e assim o funcionário acaba pedindo demissão".
Como identificar,

O trabalhador:
- é isolado dos demais colegas;
- é impedido de se expressar sem justificativa;
- é fragilizado, ridicularizado e menosprezado na frente dos colegas;
- é chamado de incapaz;
- se torna emocional e profissionalmente abalado, o que leva à perder a auto-confianç a e o interesse pelo trabalho;
- se torna mais propenso a doenças;
- é forçado a pedir demissão.


O agressor:
- age através de gestos e condutas abusivas e constrangedoras;
- busca inferiorizar, amedrontar, menosprezar, difamar, ironizar, dá risinhos, suspiros, e faz brincadeiras de mau gosto;
- ignora, não comprimenta e é indiferente à presença do outro;
- dá tarefas sem sentido e que jamais serão utilizadas;
- controla o tempo de idas ao banheiro, impõe horários absurdos de almoço, etc.

Como consequência o trabalhador humilhado pode sofrer de angustia, entrar em depressão e até mesmo pensar em suicídio. São muito comuns distúrnio do sono (falta ou excesso), descontrole emocional, crises de choro, irritabilidade, aparecimento de dores (de cabeça e por todo o corpo), perda de apetite, tonturas, taquicardia, aumento da pressão arterial, problemas digestivos e, em alguns casos, fuga por meio de álcool e drogas. Isto significa que o assédio moral produz reflexos muito sérios na vida daqueles que passam por isso.

Como lutar contra o assédio moral

Tomar nota das humilhações sofridas com data, hora, local, quem foi o agressor, quem testemunhou, o que aconteceu, o que foi falado, etc.
Procurar ajuda de colegas, em especial daqueles que testemunharam e os que também já sofreram humilhações.
Evitar conversar com o agressor sem testemunhas.
Caso seja uma empresa grande, onde o chefe direto não é o dono da empresa, relate o que vem acontecendo ao RH (Recursos Humanos) ou DP (Departamento Pessoal).
Procurar ajuda de diretores, médicos ou advogados do sindicato ao qual é filiado;
Relatar o que vem ocorrendo ao Ministério Público;
Buscar auxílio da Justiça do Trabalho;
Buscar apoio em Comissões de Direitos Humanos;
Caso o assédio moral esteja gerando danos à sua saúde, procure um centro de referência e saúde do trabalhador;
Não se cale e comente o que ocorre com familiares e amigos. Nestas situações a solidariedade é fundamental.
O trabalhador vítima de assédio moral pode processar seus chefes e empregadores por danos morais em virtude de humilhações sofridas. Para isso é muito importante reunir o maior número de provas que caracterizam o assédio, como troca de e-mails, testemunhas dispostas a falar, etc. e procurar a justiça do trabalho.

Texto de Daniel Soares

SARAVÁ!

17 de mar. de 2009

Um pouco de legislação trabalhista.

Assédio Moral

Semapi debate o assédio moral com os servidores da Fepam

Por Daniel Soares

“Violência psicológica e assédio moral no trabalho” foi o tema da palestra da psicóloga Mayte Raya Amazarray promovida pelo Coletivo de Saúde do Trabalhador do Semapi na Fepam na tarde desta segunda-feira, dia 13. Os presentes puderam tiraram suas dúvidas sobre esta forma perversa de agressão no ambiente de trabalho. Após a apresentação do diretor Antenor Pacheco, a mesa foi coordenada pelo diretor Daniel Soares, responsável pelo coletivo. Também participou do debate o assessor jurídico do Sindicato Cláudio Mica que esclareceu como o trabalhador pode se defender e buscar proteção na justiça, apesar de não existir leis que tratem especificamente do tema. A psicóloga Mayte iniciou sua apresentação explicando que o assédio moral acontece quando um trabalhador é constantemente humilhado e constrangido, de forma repetitiva e prolongada por chefias, colegas ou, mais raramente, por subordinados. Segundo ela, uma das principais estudiosas do assunto, a psiquiatra Marie-France Hirigoyen diz que o assédio moral se manifesta principalmente por “comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho”. Mayte salientou que o assédio se caracteriza por atos negativos com o fim de expor as vítimas a situações incômodas e humilhantes. “De regra o assédio se dá de uma forma sutil. O risco é invisível e o grande problema ainda é a prova”, destacou. Mas também ressaltou que o assédio só se estabelece onde impera o medo. “Se não há medo, não há assédio moral no trabalho”. Segundo Mayte, após constatado o assédio moral, o trabalhador deve reunir provas para sua comprovação, principalmente anotando todos os detalhes. Além disso, deve dar visibilidade, denunciando ao Sindicato, ao departamento de Recursos Humanos da empresa, à CIPA, DRT e Ministério Público. Também é fundamental buscar apoio social, médico, psicológico e jurídico. Mayte ainda falou sobre um novo conceito que tem sido discutido que é o assédio organizacional, ou seja, uma política de gestão da empresa. Segundo ela, a denúncia deste tipo de assédio deve ser encaminhada coletivamente pelos trabalhadores. Após o debate, os diretores do Semapi distribuíram aos trabalhadores presentes a cartilha “Assédio Moral – Juntos Acabamos com esse Mal” e a camiseta produzidas pelo Coletivo de Saúde do Trabahador. Todas as principais informações sobre o tema podem ser encontradas nesta cartilha, que está disponível a todos os interessados, na sede do SEMAPI.

9 de mar. de 2009

Mais um pouco de filô pré-socrática...

TALES DE MILETO

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, um dos Sete Sábios da Grécia Antiga, e intentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Porém o Sábio de Mileto esteve à altura da prova porque respondeu a todas as perguntas sem a menor vacilação e assim mesmo com a maior exatidão.

1 - Qual é a coisa mais antiga?

-- Deus, porque sempre tem existido.

2 - Qual é a coisa mais formosa?

-- O Universo, porque é obra de Deus.

3 - Qual é a maior de todas as coisas?

-- O Espaço, porque contém todo o Criador.

4 - Qual é a coisa mais constante?

-- A esperança, porque permanece no homem depois que haja perdido todo o mais.

5 - Qual é a melhor de todas as coisas?

-- A Virtude, porque sem ela não existe nada de bom.

6 - Qual é a mais rápida de todas as coisas?

-- O Pensamento, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo.

7 - Qual é a mais forte de todas as coisas?

-- A Necessidade, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.

8 - Qual é a mais fácil de todas as coisas?

-- Dar conselhos.

Porém, quando chegou à nona pergunta, nosso Sábio disse um paradoxo. Deu uma resposta que, estou seguro, não foi jamais entendida pelo mundano interlocutor, e que, para a maioria das pessoas terá um sentido superficial. A pergunta foi esta:

9 - Qual é a mais difícil de todas as coisas?

E o Sábio de Mileto replicou:

-- Conhecer a si mesmo!

7 de mar. de 2009

Quem não arrisca, não petisca!

CORRER RISCOS


Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!

Seneca
(orador romano)
O MELHOR DE VOCÊ

Madre Teresa de Calcutá

Dê sempre o melhor
E o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
E veja você que, no final das contas...

É entre VOCÊ e DEUS...

Nunca foi entre você e eles!

4 de mar. de 2009

Maquiavel

Há duas espécies de principados: os hereditários e os novos.

Sem se deter nos hereditários, onde o príncipe recebe o poder sem grandes dificuldades, seu objetivo de reflexão se preocupa com o principado novo no qual se encontra toda a dificuldade para sua aquisição e conservação. Estes ele subdivide em inteiramente novos e mistos (aqueles que são anexados aos hereditários). Outra subdivisão são os principados eclesiásticos onde afirma, com certa ironia, que é Deus quem os conquista e os conserva, e, portanto, estarão fora de sua análise.
Enumera quatro maneiras de se conquistar um principado e outras tantas para como conservá- los ou perdê-los.
Conquista-se pela virtude, pela fortuna, pela perversidade e pelo consentimento dos próprios cidadãos. Para conservá-los o príncipe deve amedrontar, intimidar, constranger os vencidos para que eles silenciem. Deve ser forte e estar sempre suficientemente armado. Embora endereçada aos Médici, é César Bórgia quem o autor descreve como o tipo ideal de governante que a Itália precisa:
Quem considerar necessário garantir-se em seus novos domínios contra os inimigos, fazer amizades, conquistar pela força ou pela fraude, fazer-se amado e temido pelo povo, seguido e reverenciado pelos soldados, destruir os que podem e querem ofendê-lo, inovar antigos costumes, ser bom e severo, magnânimo e liberal, suprimir a antiga milícia e substituí-la por outra, manter a amizade dos reis e dos príncipes de modo que tenham satisfação em assisti-lo, e medo de injuriá-lo, não poderia encontrar melhor exemplo que na conduta deste pensador.
Suas observações sobre como os grandes homens da época e da história enfrentaram o destino e moldaram, a partir de suas circunstâncias (as circunstâncias e as decisões tomadas diante das circunstâncias) sua própria sorte, faz de O Príncipe um marco do pensamento moderno. A política passa a ser uma realização humana, compreendida a partir da observação das relações. Defende a idéia de que a ação humana pode transformar e construir seu próprio destino. O destino do homem é obra do seu próprio talento, de suas virtudes.
A origem do poder deixa de ser divina e se encontra na força. O triunfo do mais forte é o fato essencial da história. Assim afasta qualquer preocupação de direito na aquisição. Essa verdade pode não ser agradável aos ouvidos, mas é uma constatação concreta da realidade, longe de qualquer divagação idealista ou irreal.
Quem despreza o que se faz pelo que deveria ser feito, aprenderá a provocar sua própria ruína, e a não defender-se.
Maquiavel nunca diz que quer mudar a realidade, nem se propõe a isso. Busca na idéia de uma espécie de natureza da política que deve ser compreendida e aceita pelo príncipe, encontrar as virtudes necessárias para a conquista e manutenção do poder que seriam: a impetuosidade e a prontidão de espírito para compreender, aceitar as coisas (relações políticas) como elas são e não hesitar em agir.

28 de fev. de 2009

Borboletas

O significado da Borboleta: Imagem da alma...

Coloridas e diurnas, as borboletas prenunciam acontecimentos alegres, ao contrário de suas irmãs mariposas, quase sempre negras e noturnas, que noticiam a infelicidade. No imaginário humano, porém, ambas estão relacionadas à alma.Na cultura greco-romana, assim como na egípcia, acreditava-se que a alma deixava o corpo em forma de borboleta. A palavra psique, em grego, quer dizer ao mesmo tempo espírito e borboleta. Nos afrescos de Pompéia, a psique é representada por uma criança com asas de borboleta.


Para a civilização asteca, ela era o sopro vital que saía pela boca do morto, além de estar associada a uma divindade (Itzpapalotl, cruzamento de uma mulher com uma borboleta). Esse simbolismo está relacionado à sua metamorfose, que, metaforicamente, expressa a saída do túmulo (casulo) para o renascimento. Essa associação de seu ciclo vital – a passagem do mundo dos mortos para o dos vivos-, também é utilizada na cultura oriental. No Japão, borboletas são espíritos viajantes; o seu surgimento anuncia uma visita ou a morte de um parente. Por outro lado, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal. No Vietnã, sua presença exprime longa vida, mas, nesse caso, é devido a uma coincidência fonética: duas palavras com pronúncia semelhante significam “borboleta” e “longevidade”.
UMA HISTÓRIA DE XADREZ

"Era uma vez um Rajá, que reinava na Índia. Arrogante e cruel, sua grande paixão era as guerras que travava com os Estados vizinhos.
Um dia, entediado, pois não havia mais ninguém a combater, chamou ele os brâmanes da sua corte, e ordenou-lhes que inventassem algo capaz de distraí-lo nestes períodos de inatividade militar.
Um brâmane, que era sábio, imaginou então um jogo que representasse a própria guerra, com dois exércitos, um de cada lado do tabuleiro, que representaria o campo de batalha. Cada exército era composto de: - elefantes, a força máxima das guerras naquela época, cavalos, que representariam a Cavalaria, barcos, que representariam a Marinha, e os peões, que representariam a Infantaria.
No centro de cada exército o brâmane colocou um Rajá, mas, como na vida real, este monarca era uma peça fraca, sem importância a não ser simbólica, pois com a captura do Rei o país era vencido. E para preservar este Chefe da Nação, o brâmane colocou no tabuleiro ao seu lado um "firz" que significa "conselheiro", a peça mais poderosa no tabuleiro, que dirige os ataques e defesas, como comandante supremo da guerra, e protege o Rei até a morte.
E ao pequeno e humilde soldado-peão, o brâmane deu a possibilidade de realizar o eterno sonho de todos os plebeus do mundo – de transformar-se em príncipe ao atingir a oitava casa do tabuleiro, e com esta transformação, salvar o Rei e a sua Pátria!
Como no decorrer do jogo cada adversário pode fazer um só lance e deve esperar pela resposta do parceiro, o brâmane procurou com isso ensinar ao Rajá a virtude de que ele carecia: a paciência. E sendo o jogo uma luta das Idéias, - procurou também despertar-lhe a atenção e respeito pela opinião alheia.
O Rajá ficou tão encantado com o jogo que ofereceu ao brâmane a escolha de qualquer recompensa que desejasse. E o sábio pediu apenas que lhe desse a quantia de arroz colocado no tabuleiro de xadrez da seguinte forma: na primeira casa - 1 grão, na segunda – 2 grãos, na terceira – 4 grãos, na quarta o dobro de 4 e assim por diante, até atingir a última casa.
O Rajá riu da modéstia do brâmane e recebeu mais uma lição: quando os grãos de arroz foram contados, ao atingir apenas a metade do tabuleiro, todo o arroz do país estava esgotado! E viu-se que no final das contas não era possível esta recompensa, pois o resultado estipulava uma camada de 2 centímetros de arroz sobre toda a superfície de terra, porque o número de grãos era de ....
....18.446.744.073.709.551.615!
Sábio não!
Mas isso não passa de uma lenda, a verdadeira história do xadrez ninguém conhece ao certo. Mas pelo menos sabe-se que ele já existe a mais de 2.000 anos, pois há indícios arqueológicos nas câmaras mortuárias do Egito. Também sabe-se que na Idade Média o xadrez era praticado nas cortes reais.

25 de fev. de 2009

Xadrez e educação não são incompatíveis!

Xadrez como estímulo ao desenvolvimento dos alunos

A importância da aprendizagem e da prática do Xadrez na infância e na adolescência vem sendo comprovada por inúmeras pesquisas realizadas tanto em países desenvolvidos como em países de terceiro mundo.

Atualmente, admite-se que a atividade enxadrística favoreceu o desenvolvimento mental de crianças, além de lhes impor uma disciplina atrativa e agradável, quando ele é introduzido nas classes de baixo rendimento escolar, auxilia o desenvolvimento do sentimento de autoconfiança.

Do ponto de vista pedagógico, é inegável que esse esporte estimula pelo menos cinco capacidades do desenvolvimento cognitivo:

• raciocinar na busca dos meios adequados para alcançar um objetivo; organizar uma variedade de elementos para uma finalidade; imaginar concretamente situações futuras próximas;

• prever as prováveis conseqüências de atos próprios e alheios;

• tomar decisões vinculadas à resolução de problemas. No que tange à aquisição do julgamento moral, a prática deste esporte conduz à positiva experiência do ganhar e do perder, assim como a formação do caráter, permitindo o desenvolvimento de qualidades tais como: modéstia, prudência, perseverança, autocontrole, autoconfiança e, principalmente sublimação da agressividade.


O objetivo da implantação do xadrez é estimular o desenvolvimento cognitivo e a socialização dos alunos. O xadrez na escola é um projeto defendido por educadores, professores e psicólogos, com o objetivo de levar o jogo para cada vez mais pessoas, especialmente para as crianças.


Obs.: Posteriormente vou discorrer mais sobre meus projetos pedagógicos e sobre a importância do xadrez na educação moderna (construtivista). É um tema específico, mas não tão complexo que não se possa traduzi-lo em limites acessíveis ao mediano saber.

Como dizia um G.M. : "Jogar xadrez é fácil; jogar bem xadrez é possível, e; jogar muito bem xadrez, não é impossível!"

18 de fev. de 2009

Esperamos que o Cel. vença a pressão!

FASE celebra parceria com a IBCM para atender a saúde dos servidores

31/01/2009

Os parceiros foram recebidos no Centro de Convivência, da FASE
Na quinta-feira, 29 de janeiro, ocorreu a apresentação da parceria entre a Fundação de Atendimento Sócio-Educativo - FASE - e a Instituição Beneficente Coronel Massot – IBCM. Esta parceria visa ampliar as possibilidades de atendimento de saúde, assistência e farmácia a todos os servidores da fundação.

Esta ação cumpre um dos objetivos traçados pela atual direção da FASE quando assumiu a instituição, no que diz respeito ao cuidado para com os servidores e suas famílias. A parceria consiste na abertura de um serviço ao trabalhador e seus familiares, mediante adesão e com uma amplitude de atenção compatível com as suas necessidades.

A IBCM é uma instituição que atua nas áreas da saúde e assistência social há mais de 80 anos. Entre os serviços oferecidos estão:
- Atendimento médico e odontológico;
- Exames laboratoriais
- Exames de RX, Ecografia, Mamografia, Ressonância Magnética, Tomografia computadorizada, entre outros
- Fisioterapia e serviços de informática
- Atendimento psicológico, fonoaudiólogo e assistência social
- Nutricionista e psicopedagoga
- Tarapia ocupacional e de familia
- Terapia para dependentes químicos
- Mais de 1000 convênios com instituições, hospitais para pronto atendimento e profissionais da saúde em todo o RS nas mais variadas especialidades
- Auxílio laboratorial, funeral e anestesia
- Farmácias próprias
- Pronto atendimento infantil (Mãe de Deus Center), adulto (Hospital Ernesto Dornelles)
- Clínicas próprias, também em Passo Fundo e Santa Maria

Mais informações, acesse o site www.ibcm.org.br

O Presidente da FASE, Irany Bernardes de Souza, recebeu no Centro de Convivência o Vice-Diretor Presidente da IBCM, Vilson Genes Cardoso, o Coordenador Jurídico, Praxedes Machado, o Assessor Especial para o Terceiro Setor, João Batista Benitez e a representante da AFUFE, Bernadete Cunha. Participaram, também, a Direção-Geral da FASE, Diretores e Assistentes de Direção de Unidades da Capital e Interior do Estado e funcionários.

Matéria extraída do site da FASE.

Obs.: Nós, funcionários da FASE, esperamos que esta parceria seja efetivada o mais breve possível, pois as atuais, administradas pela associação, são muito caras, e não beneficiam nossas famílias. Parabéns ao Cel. Irany, e sua equipe, pela excelente iniciativa.

14 de fev. de 2009

Mais um pouco de filô (de vida!)

Revolução da Alma

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso, não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou sonhos de quem quer que seja.

A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é o reflexo do que pensas diariamente.

Pare de pensar mal de você mesmo (a), e seja seu melhor amigo (a) sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.

Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está “pronto” para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.


Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto
“Revolução da Alma” no ano de 360 a.C., e é
Eterno.

Energia Sexual & Agressividade!

Ciúme e Testosterona

Segundo o Dr. Elsimar Metzker Coutinho, renomado médico brasileiro, autor de vários livros sobre a sexualidade humana, entre outros “A Sangria Inútil”, que trata sobre a menstruação, o ciúme é uma emoção eminentemente masculina, pois está ligado diretamente aos níveis de testosterona, hormônio masculino responsável pela reprodução da espécie e virilidade dos machos. Vai mais longe o médico, explicando que este hormônio está presente em todas as espécies de mamíferos e que a função deste está diretamente ligada a manifestação de ciúmes em todos os machos, ou seja, quanto mais baixo o nível de testosterona no indivíduo macho, mais baixa, também, é a apresentação do ciúme, caso do “corno manso”. Pois este hormônio disciplina a reprodução da espécie, de forma que o macho em alto grau reprodutivo é o dominador e comporta-se agressivamente quando sente necessidade de proteger sua fêmea preferida, enquanto que o macho cansado da sexualidade manifesta indiferença com relação ao assédio de outros machos sobre sua fêmea.
Um exemplo é o caso dos touros reprodutores, oriundos de linhagem de alta-excelência, que após um longo período de exploração de sua fertilidade começam a apresentar rejeição as fêmeas que são colocadas em sua encerra para propiciar a cópula. Neste caso, então, usa-se um touro novo vasectomiado que é inserido entre os dois para estimular o touro velho que fica furioso de ciúmes quando vê o intrometido enlouquecido de tesão sobre sua fêmea, assim o reprodutor, que custou uma fortuna, afugenta violentamente o touro novo e passa a, finalmente, efetivar a esperada cópula.
Entre os outros animais mamíferos a natureza também foi paradoxalmente generosa em apresentar a proporcionalidade entre a fertilidade e o ciúme. A testosterona como o fator de manutenção e proliferação da espécie e o ciúmes como fator de agressividade e desequilíbrio emocional no indivíduo. Este é o principal e mais trágico instinto masculino durante milhares e milhares de anos de seleção e perpetuação da espécie, a dominação do macho sobre a fêmea para que tenha tempo e espaço para a fecundação de seus espermatozóides e a disseminação de seus gens.
E a fêmea não tem ciúme? Tem sim, mas só que o ciúme da mulher é mais racional, pois ela pensa de forma diferente do homem. O ciúmes feminino também é influenciado pelos níveis de testosterona na própria mulher (homem e mulher têm hormônios masculino e feminino nas proporções naturais que dão suas características de gênero), porém, a mulher manifesta a sua ciumeira baseada no comportamento sugestivo masculino que lhe desperta desconfiança e reage de forma mais branda e magoada, enquanto o homem explode em ira ao ver a aproximação de um macho de sua fêmea, ou vice-versa. Portanto, este instinto masculino de auto-preservação deve ser bem dosado para o bem da nossa existência. E viva o ciúme!


Texto extraído de uma entrevista do Dr. Elsimar Coutinho à uma emissora de rádio.
Em 21.07.2007.