31 de jan. de 2009

Pra ti, Nani!

Amanhã

Guilherme Arantes

Amanhã será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar

Amanhã, redobrada a força
Pra cima que não cessa
Há de vingar

Amanhã, mais nenhum mistério
Acima do ilusório
O astro rei vai brilhar

Amanhã a luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar, há de imperar

Amanhã está toda a esperança
Por menor que pareça
O que existe é pra festejar

Amanhã, apesar de hoje
Ser a estrada que surge
Pra se trilhar

Amanhã, mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam

Ver o dia raiar

Amanhã ódios aplacados
Temores abrandados
Será pleno, será pleno

Esta é pra ti curtir, linda Olinda!

Cuide-se Bem

Guilherme Arantes

Cuide-se bem!
Perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver
De uma forma ou de outra
É uma arte, como tudo...

Cuide-se bem!
Tem mil surpresas
A espreita
Em cada esquina
Mal iluminada
Em cada rua estreita
Em cada rua estreita
Do mundo...

Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...

Cuide-se bem!
Eu quero te ver com saúde
E sempre de bom humor
E de boa vontade
E de boa vontade
Com tudo...

Prá nunca perder
Esse riso largo
E essa simpatia
Estampada no rosto...

Curte esta, Jaque!

Dois e dois: quatro



Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade pequena

Como seus olhos são claros
e a tua pele, morena

como é azul o oceano
e a lagoa, serena

como um tempo de alegria
por trás do terror me acena

e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena

- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena

mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.



Ferreira Gullar

Linda, leve e suave como a Simone!

Cantiga para não morrer



Quando você for embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento.


Ferreira gullar

Tão belo e tão triste!

Soneto da Separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o presentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Vinicius de Moraes

29 de jan. de 2009

É Bom Insistir!

Pensamentos sábios

"Por isso vos digo: Não vos angustieis por vossa vida, com que comereis, com que bebereis, com que vos vestireis. Acaso a vida não vale mais do que o alimento? Olhai as aves do céu, não semeiam, nem ceifam, mas vosso pai celeste as alimenta. Olhai os lírios do campo, não se afadigam, nem fiam, mas Salomão não vestia como eles. Buscai primeiro o reino de deus e tudo vos será dado".
(Jesus Cristo)

"O homem que busca o conforto, não deseja a verdade. Deseja apenas segurança, proteção, um refúgio onde não seja perturbado. Já o homem que busca a verdade, tem de abrir a porta às perturbações, as tribulações, porque só nos momentos de crise há o estado de alerta, há vigilância, ação. Só então aquilo que É pode ser descoberto e compreendido".
(Krishnamurti)

“O canto não é mais sagrado do que o murmúrio de um riacho; contar as contas de um rosário não é mais sagrado do que respirar; trajes espirituais não são mais espirituais do que roupas de trabalho. Se você quiser unidade com o Tao, viva uma vida simples e tranqüila, livre de idéias e conceitos".
(Lao Tsé)

"Seres humanos são crianças divinas. A mente humana quer movimento. Os seres humanos querem progresso psíquico sem impedimentos, progresso intelectual sem obstáculos. E o progresso espiritual depende dessa liberdade de movimento. Dogma vai contra o espírito fundamental da mente humana. A ética é a base, a sádhana (prática espiritual) é o meio, a Vida Divina é a meta”.
(Shri Shri Anandamurti)

“A Roda está quebrada; o Sem-desejo foi atingido. O leito do rio está seco; nenhuma água flui. Nunca mais a roda quebrada vai rolar. Eis o final da Tristeza”.
(Extraído do Udãna)
Shmá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Ehad

"A força que guia as estrelas guia você também".
(Shri Shri Anandamurti

Política da Boa Vizinhança!

Vizinhos do Barulho


Meus vizinhos se desentenderam seriamente, e tal foi à desavença que a vida dos dois se transformou num verdadeiro inferno. Nenhum deles soube como a coisa começou, mas o que se sabe hoje em dia é que ambos detestavam a algazarra da criançada, o dia todo. Era o ataque de um lado e logo vinha a represália do outro. Passavam o tempo todo pensando uma forma de prejudicar um ao outro, tanto assim agiram que a polícia não agüentava mais tanta queixa e o delegado do distrito enfastiado das fofocas, um certo dia deu um basta aos dois:
- Ou vocês param de uma vez, ou prendo os dois e jogo a chave fora! Esbravejou, com o dedo em riste.
Os dois mal saíram da delegacia e já se entregaram aos xingamentos e ameaças:
- A tua hora vai chegar, muquirana! Dizia um entre os dentes.
- Antes de tu me almoçá eu te janto, seu merda! Resmungava o outro vermelho de ódio.
Na mesma noite um deles jogou bolinhas de guisado com veneno para os cachorros do outro. Pela manhã a cachorrada gemia esparramada pelos fundos do pátio, numa agonia de morte. Nada pôde ser feito.
O outro nem bem havia enterrado seus melhores amigos, e mais ainda de seus filhos, e se encanzinou perdidamente na construção de uma armação de paus encostando-se à cerca que divisa os dois terrenos. Estava construindo um chiqueiro de porcos que segundo ele próprio era para criar macaus que são mais gritões e fedorentos. Como era verão de dias escaldantes e noites abafadas
Já dá para imaginar o estrago. Nas noites seguintes já era quase impossível dormir com os grunhidos da piara, e durante o dia a catinga era insuportável.
O vizinho incomodado, depois de uma semana de lamentos, finalmente resolveu reagir, apesar das advertências do “Dotor delegado”. Elaborou um plano tenebroso para acabar com aquela fuzarca, e com o inimigo, obviamente.
Caçou uma cobra jararaca no mato e a guardou numa caixinha de sapatos, juntamente com um sapo cururu, para o caso de bater a fome na loca. Agora era só esperar o momento certo.
Numa noite, não muito distante, desabou um enorme temporal, com raios e trovoadas de dar medo ao mais intrépido cachaceiro de rua. O nosso amigo então, ávido por vingança, saltou da cama lá pela meia noite, vestiu uma japona preta e partiu ansioso para dar cabo a sua sombria empreitada. Chegando em frente à casa do desafeto pulou a cerca e aproximou-se pé-ante-pé da caixa de luz, abriu a portinha, desligou o disjuntor e, rapidamente, após dar uma chacoalhada na caixinha, para deixar a bicha bem braba, pensou, a jogou no contador e tapou bem depressa. Em seguida pulou a cerca e correu para sua casa e ficou espiando, rindo-se, satisfeito. O vizinho incauto abriu a porta e se pôs a reclamar da companhia elétrica, do governo e todas essas coisas que todo mundo faz, mas ao olhar para a casa ao lado, a do inimigo, percebeu que não podia ser falta geral, pois a lâmpada da área estava acesa. ¨o disjuntor deve ter desligado com um raio¨, concluiu. Passou a mão no guarda-chuva e correu em direção a caixa de luz, abriu a portinha, ligou a chave e correu de volta, no meio da chuvarada.
Com aquele desfecho inesperado e para o espanto do tinhoso, a desgraça prevista tinha ido por água-abaixo. A luz voltara ao normal e o adversário escapara ileso. ¨Mas não pode sê¨. Resmungou o que espiava. ¨Talvez a cobra...¨
- Nega veia! Gritou para a patroa que acabara de acordar.
- O que é, nego?
- Tu mexeu numa caxinha de...?
Antes que terminasse, a mulher interrompeu, sonolenta.
- Aquela que tinha um sapão, assim? Mostrando com as mãos.
- Puta que me pariu! Esbravejou, perplexo. – a...bicha escapuliu... aqui em...casaaaaaaa!!! E num salto só, caiu branco em cima da cama. Nem
É preciso comentar o susto da patroa, né?

Meus amigos, eu que moro na frente da casa dos dois nunca tinha visto tanta maldade, tanto ódio, tanta iniqüidade e trapaças. Acho que quem quer ser respeitado pelo próximo deveria em primeiro lugar dar o bom exemplo. Eu, de minha parte, juro que sou o melhor dos vizinhos, tanto sou que sempre cultivei o hábito de presentear a filharada da vizinhança com apitos, cornetas, tambores e bombinhas. Pois, é!


Paulo Saraiva - 1995

O que é melhor?

O Rico e o Sábio

Diz Aristóteles em uma de suas obras, a Retórica (L. II, c. 16), que certa vez a esposa de Hieron, rei de Siracusa, perguntou ao poeta Simônides o que valia mais: ser rico, ou ser sábio? "Rico", respondeu o poeta; "pois vejo os sábios estarem sempre batendo à porta dos ricos".

Conta-se que certa vez relataram a um filósofo a resposta dada por Simônides à esposa de Hieron, e ele acrescentou: "Bem, é verdade que os sábios em geral batem à porta dos ricos, e que os ricos não batem à porta dos sábios; mas, isto é porque os sábios sabem o de que precisam, e se os ricos não procuram os sábios é porque não conhecem quais são as suas necessidades" (atribuído a Antístenes)

Fonte: MENDONÇA, E. P. de. O Mundo Precisa de Filosofia. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1970, p. 9 e 10.

O Poder de "Poder"!

Migalha de poder

Moacyr Scliar

No Rio, costumo dar uma caminhada matinal pelos jardins do Palácio do Catete, um lugar belíssimo e histórico - no Palácio moraram vários presidentes, inclusive Getúlio Vargas. Os jardins são cercados por uma alta grade. Só se pode entrar por um dos dois portões, e foi o que eu fiz, há alguns dias. O guarda que estava lá não me deixou passar: só depois das 8h, ele disse. Olhei o relógio: passavam cinco minutos das 8h, e foi o que eu disse a ele. Nesse momento, apareceu um homem que também queria entrar e que disse a mesma coisa: estava na hora. Mas o guarda não cederia tão facilmente. Disse que precisaria avisar seu superior. Ao que o homem que estava a meu lado reclamou: mas, afinal, o que regulava a entrada era o horário ou o tal superior? Não houve jeito. Só entramos depois que o guardião do paraíso falou com o superior (Deus?).

O guarda dos jardins do Catete e seu superior detêm poder. Uma migalha de poder, certamente, mas poder. E, como é muito comum entre pessoas que detêm uma migalha de poder, ele faria render esta migalha o máximo possível, ignorando inclusive o regulamento. O guarda e o superior mostraram-nos que quem mandava ali não era a lógica ou o relógio, eram eles. Agora, perguntem-se: quantas vezes vocês já passaram por situações assim, numa loja, num banco, numa repartição pública.

Poder não é uma coisa ruim; ruim é não poder fazer as coisas. Precisamos de pessoas que possam fazer aquilo que é necessário para outras pessoas, para a sociedade. O problema está no uso que certas pessoas fazem do poder, sobretudo de sua migalha de poder. Transformam-na numa compensação para toda espécie de frustrações. O guarda dos jardins do Catete talvez não ganhe muito, talvez tenha problemas com a família, com rivais, com seja lá quem for. Resultado: descarrega nos caras que aparecem no portão do território que ele supostamente controla. Isso no Rio, em São Paulo, em Porto Alegre, em qualquer lugar.

O que fazem as pessoas? Revoltam-se, como o caso do homem que discutiu com o guarda. Ou, quando não têm o regulamento a seu lado, recorrem ao jeitinho que é o antídoto brasileiro para a rigidez da burocracia. Mas nada disso serve. Nada disso é democrático. A verdade é que herdamos uma carga de autoritarismo vinda dos tempos da colônia. Mas estamos aprendendo a mudar. E um dia entraremos nos jardins do Palácio do Catete às oito horas em ponto

Homenagem as Mulheres!

Mulher Diferente

Eu quero uma mulher que seja diferente
De todas que eu já tive, e todas tão iguais
Que seja minha amiga, amante e confidente
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais
No corpo tem o sol, no coração a lua
A pele cor dos sonhos, as formas de maçãs
A fina transparência, uma elegância pura
O mágico fascínio, o cheiro das manhãs

Eu quero uma mulher de coloridos modos
que morda os lábios sempre que for me abraçar
Que seu falar provoque o silenciar de todos
E o seu silêncio obrigue-me a fazer sonhar
Que saiba receber, e saiba ser benvinda
Que possa dar jeitinho em tudo que fizer
E que ao sorrir provoque, uma covinha linda
De dia uma menina, de noite uma mulher

Juca Chaves

Sem comentários

Amizade sem trato

Martha Medeiros

Dei pra me emocionar cada vez que falo dos amigos. Deve ser a idade, dizem que a gente fica mais sentimental. Mas é fato: quando penso no que tenho de mais valioso, os amigos aparecem em pé de igualdade com o resto da família.
E quando ouço pessoas dizendo que amigo, mas amigo mesmo, a gente só tem dois ou três, empino o peito e fico até meio besta de tanto orgulho: eu tenho muito mais do que dois ou três. São uma cambada. Não é privilégio meu, qualquer pessoa poderia ter tantos assim, mas quem se dedica?
Fulano é meu amigo, Sicrana é minha amiga. É nada. São conhecidos. Gente que cumprimentamos na rua, falamos rapidamente numa festa, de repente sabemos até de uma fofoca pesada sobre eles, mas amigos? Nem perto.
Alguns até chegaram a ser, mas não são mais por absoluta falta de cuidado de ambas as partes.
Amizade não é só empatia, é cultivo. Exige tempo, disposição. E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve – vir acompanhado de um motivo.
As pessoas se falam basicamente nos aniversários, no Natal ou para pedir um favor - tem que haver alguma razão prática ou festiva para fazer contato. Pois para saber a diferença entre um amigo ocasional e um amigo de verdade, basta tirar a razão de cena. Você não precisa de uma razão, basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, tratarem-se bem. Difícil exemplificar o que é tratar bem.
Se são amigos mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio. (alguém lembra do filme: As moças do Calendário ? Tem uma cena ao final que é ótima.) Não é preciso troca de elogios constantes, podem (e devem) até pegar no pé um do outro, delicadamente.
Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas são necessárias. Mas há sempre algo sublime no ar entre dois amigos de verdade. Talvez respeito seja a palavra. Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade. Sintonia? Acho que é amor. Oh, céus! Santa pieguice, Batman! Amor? Esta lengalenga de novo?
Sério, só mesmo amando um amigo para permitir que ele se atire no seu sofá e chore todas as dores dele sem que você se incomode nem um pingo com isso. Só mesmo amando para você confiar a ele o seu próprio inferno. E para não invejarem as vitórias um do outro.
Por amor, você empresta suas coisas, dá o seu tempo, é honesto nas suas respostas, cuida para não ofender, abraça causas que não são suas, entra numas roubadas, compreende alguns sumiços - mas liga quando o sumiço é exagerado.
Tudo isso é amizade com trato.
Se amigos assim entraram na sua vida, não deixe que sumam. Porém, a maioria das pessoas não só deixa como contribui para que os amigos evaporem. Ignora os mecanismos de manutenção. Acha que amizade é algo que vem pronto e que é da sua natureza ser constante, sem precisar que a gente dê uma mãozinha. E aí um dia abrimos a mãozinha e não conseguimos contar nos dedos nem dois amigos pra valer. E ainda argumentamos que a solidão é um sintoma destes dias de hoje, tão emergenciais, tão individualistas.
Nada disso. A solidão é apenas um sintoma do nosso descaso.

28 de jan. de 2009

Papo polêmico!

A Misteriosa Suástica

A Suástica, erroneamente chamada de "cruz" e, "símbolo criado pelos nazistas", tem sua verdadeira origem no termo sânscrito svatica, derivado de svati que significa “boa vida, boa fortuna”, de su que é “bom”, e asti, significando “ser”. Resumindo, este sinal, poderoso na cultura indiana e na semiologia moderna, quer dizer “vitória em todos os sentidos”. Foi apropriado pelos nazistas que o descobriram em meio aos antigos símbolos indo-europeus, sendo estes denominados equivocadamente de “arianos”, e considerados como uma raça superior, de super-homens nórdicos, louros guerreiros do norte da Europa (...no início haviam gigantes brancos, lembram?), e que deveriam conquistar as raças “inferiores” do sul. A questão é que apesar do conhecimento de Hitler e seus asseclas (líder e membros da antiga seita Tule) sobre a espiritualidade indiana, estas teorias etnológicas carecem de embasamento científico, e histórico. Também é importante referir que Hitler era vegetariano e mantinha dois astrólogos (de plantão), como assessores. Não tomava uma decisão importante sem consultar os mapas astrais.

Certo dia estávamos sentados em baixo da enorme figueira do asham da master unid, Ananda Daksina, da organização espiritual Ananda Marga, em Viamão, e um velho filósofo indiano fazia sua preleção matinal sobre a importância da ásanas (exercícios) na ioga e na meditação. Então, já perto do término, como era de costume, passou a nos contar uma história, e desta vez era sobre a verdadeira origem da suástica, que faz parte do nosso símbolo principal, a Pratik, que, resumindo, significa vitória espiritual.

“Há milênios havia uma pequena e próspera aldeia, localizada no norte da Índia, encravada numa região cercada por montanhas pelo norte e pelos dois flancos, uma espécie de ferradura, e pela frente, o sul, era “cercada” pela corredeira de um barulhento riacho, formado pelas águas cristalinas e geladas das neves derretidas da cordilheira.
Devido a este isolamento geográfico (e geopolítico), os aldeões deste povoado tiveram a oportunidade de desenvolverem grandes avanços em várias áreas da cultura humana, como na agricultura de subsistência, nas artes, na ciência, no artesanato, na música, na educação, enfim, a prosperidade era tanta que sobrava-lhes tempo para a dedicação às antigas tradições filosóficas e espirituais da região, como a yoga e a meditação, proporcionando aos habitantes da pacata aldeia a construção de uma dedicada e sofisticada sociedade, baseada em valores humanos e espirituais.
Esta pujança, porém, atraiu a cobiça de outras aldeias das proximidades, mais pobres, pois usavam o seu precioso tempo para a construção de armas e o treinamento de seus soldados para a guerra e conquista de territórios. Estes povoados beligerantes usavam todo o tipo de táticas e estratégias de batalha, inclusive aliando-se umas com as outras, para invadir e saquear as riquezas do seu vizinho, mas sempre saiam derrotados em suas investidas, pois os aldeões atacados, apesar de serem mais frágeis militarmente, eram protegidos pelos caprichos da natureza da região, assim não conseguiam invadir pela frente, o sul, porque a correnteza do riacho os impedia, e, pelos flancos e fundos era impossível devido as imensas escarpas das montanhas.
Entrementes, a parte mais interessante é que esta posição privilegiada, em forma de aconchego, em que as montanhas estavam dispostas geravam um fenômeno meteorológico fantástico: faziam com que o vento gelado soprasse as nuvens para o local, de tal modo que elas girassem lentamente e, com freqüência, brindassem aos habitantes com a formação de uma imensa suástica branca pairando no céu azul sobre a invencível aldeia. Então, os yogues líderes passaram a atribuir àquele formato de nuvens como o sinal de um bom presságio, assim nasceu o símbolo da vitória."
Janeiro de 2009

27 de jan. de 2009

Aos amigos e amigas, com muito carinho!

Quando estiver em alguma dificuldade pense e imagine a solução de seu problema e "fale" mentalmente (pode verbalizar, ou cantar, se quiser) o seguinte mantra:

BABANANKEVALAN

Este mantra é universal e foi energizado pelo Guru P. R. Sarkar.

Um segredo!: desejo - crença - expectativa.

- Deseje com todas as suas forças. Crie imagens nítidas do resultado.
- Acredite que dará certo, pois dará mesmo não acreditando.
- Espere o resultado ansiosamente!

Algo sobre o destino

Do Que Me Livrei!

Quem nunca passou por uma desilusão amorosa na adolescência que atire a primeira pedra. Paixão daquelas em que estamos perdidamente apaixonados, desejando ardentemente que a pessoa amada fique ao nosso lado e que corresponda ao nosso amor, todavia o desprezo é a única e amarga resposta que recebemos? Pois é, parece que faz parte do nosso complexo aprendizado como seres humanos passarmos por situações de sofrimento emocional para aprendermos a trabalhar com as frustrações da vida e, fortalecidos por estas experiências, aprendermos a enfrentar novas situações semelhantes com mais desenvoltura e segurança.
Certo dia estava conversando com um amigo enquanto caminhávamos despreocupadamente pelas ruas da velha Viamão, porém o entretimento do assunto que nos absorvia quase deixou passar despercebido a presença de uma morena super-gorda que passava na outra calçada, caminhando com sofreguidão, pois estava muito calor, e trombando as pessoas desatenciosas que cruzavam o seu caminho. O meu amigo parou bruscamente e ficou observando a estufada donzela e diante da minha indagação se tinha perdido a atração por mulheres magras, esguias, elegantes, o danado estufou o peito, e, olhando-me de viés, com um indescritível sentimento de prazer que lhe brotava aos olhos (sutil sarcasmo), quase cochichando me confidenciou: “Do que que eu me livrei!”. E suspirou aliviado, enfim.
Após o susto, o amigo revelou-me de que a gorducha moçoila que lhe chamara a atenção já havia sido comparada a uma deusa grega por sua inigualável beleza! Era, no passado uma magérrima e esguia gazela que morava na sua rua, e que devido aos tão sensuais e lascívios dotes havia flechado em cheio seu pobre e amolecido coração. Tal foi a rejeição da avassaladora paixão pela gatísssima vizinha logo que se transformou numa louca obscessão. Largou a escola, o trabalho e não ia mais ao campinho de futebol bater uma bolinha com os amigos, e festas somente se ele soubesse que ela estaria lá, mesmo que isto lhe custasse o inevitável desprezo com que o pobre diabo era tratado pela dona absoluta de seu coração.
Sofrera, assim, como um cão sarnento, sem dono, vagando sem rumo pelas ruas infinitas que surgiam em sua vida durante longos e inesquecíveis anos. Até debaixo de chuva o infeliz zumbi trilhava padecendo de desprezo e indiferença quando a belíssima gata lhe esnobava. “Ela zombava de tudo que eu falava e quanto mais eu tentava conquistá-la, mais ela debochava da minha cara!”. Revelou-me, constrangido, com os olhos marejados da lembrança de tamanho sofrimento do amor não correspondido que havia penado. Mas agora que o tempo havia inflando as velas da fortuna, o meu amigo respirava aliviado pelo fim do seu drama, misturado com o prazer daquele surpreendente desfecho.
Fiquei pensando sobre aquela situação e refleti sobre quantas vezes na vida imploramos a Deus por algo que desejamos ter e só nos desiludimos. Parece que as vezes a expectativa é proporcional a frustração, e a resposta de Deus é um não tão rotundo que não escutamos por não querer escutar, ou aceitar passivamente, mas com o passar dos anos a espessa névoa da ilusão se dissipa em frente aos olhos e então enxergamos com clareza os erros que cometemos.
O futuro pode nos reservar tanto aquela pessoa desejada, como alguém com falha de caráter, com doenças mentais graves, um traste cachaceiro, ou uma puta, não interessa agora o resultado do “oba-oba” e sim o fato de que somente algo muito forte e previdente pode nos livrar com antecedência de um destino tenebroso. Talvez seja sorte, ou talvez um anjo-da-guarda, não sei ao certo, mas o santo Alívio sempre está presente quando pensamos ou dizemos “do que eu me livrei!”.

25 de jan. de 2009

Faça este belo teste!

Teste de associação por imagem



Posicione por ordem de prioridade os seguintes animais:

Vaca, tigre, ovelha, cavalo e cervo

-
-
-
-
-

Descreva três sentimentos que lhe inspiram cada um dos seguintes termos:

Café____ Cachorro____ Rato____ Mar
-
-
-


Associe uma pessoa de suas relações a cada uma das seguintes cores:


Amarelo:.....................................................

Laranja:.......................................................

Vermelho:...................................................

Branco:........................................................

Verde:..........................................................


.....................................................................

Resultados: (vaca/carreira), (tigre/orgulho), (ovelha/amor), (cavalo/família) (cervo/dinheiro), (café/sexo), (cachorro/própria personalidade), (rato/inimigo),
(mar/própria vida), (amarelo/alguém que nunca esqueceremos), (laranja/amigo de fé), (vermelho/alguém que você gosta muito), ( branco/ sua alma gêmea), (verde/uma pessoa que você se recordará pelo resto de sua vida).


Fonte: Internet

Este Teste de Associação é Show!

TESTE PSICOLÓGICO DE INTERPRETAÇÃO


Pegue uma folha e desenhe 6 quadrados dentro

No 1º faça UM CÍRCULO.

No 2º faça DOIS CÍRCULOS.

No 3º faça UMA LINHA HORIZONTAL.

No 4º escreva a palavra CASA.

No 5º escreva a palavra COBRA.

No 6º escreva a palavra NOME DE UMA PESSOA.


Faça desenhos nos 3 primeiros quadrados utilizando as figuras dos mesmos.


No 4º quadrado deve-se DESENHAR UMA CASA.

No 5º quadrado deve-se DESENHAR UMA COBRA e

No 6º quadrado escrever o NOME DE UMA PESSOA.

_________________________________________________________________________


Resultado:
No 1º quadrado se o desenho for só na parte externa do círculo, a pessoa é mais introvertida do que introvertida, se for só na parte interna, é o contrário. Se for desenhado nas duas partes há um equilíbrio entre as duas características.
No 2º quadrado, se o desenho unir os dois círculos é porque já encontrou a alma gêmea.
No 3º quadrado, se desenhar só na parte de cima é porque é mais esperto do que inteligente, e se só desenhar na parte de baixo, o contrário. Se em ambas, há o equilíbrio.
No 4º quadrado, quanto mais detalhes tiver o desenho da casa, maior o seu romantismo.
No 5º quadrado, a cobra revela as fantasias sexuais. Quanto mais enroscada (mais detalhes), maior será sua imaginação fértil.No 6º quadrado, se a pessoa colocar o próprio nome é porque a pessoa é muito egoísta e se colocar o nome de outra pessoa é porque esta pessoa é muito


Fonte: Amiga Tatiane

Belas Metáforas

Metáfora da Procura


Para retirar água de um poço primeiro é necessário soltar a corda até que o balde chegue ao nível da água, depois se faz um movimento brusco para que uma pequena onda vá da mão até a extremidade em que está o balde e o faça virar, afundando-o na água. Neste momento, sentindo que o peso é maior, puxamos o balde lentamente até a borda e, então, teremos água fresca para saciarmos a sede.

Gandhi

PARA PENSAR!

OS CORANTES, DOCES E CONSERVANTES AGITAM AS CRIANÇAS

- A alimentação das crianças é muito importante para o crescimento, a saúde e para o aprendizado.
- Os alimentos que contém corantes amarelos são prejudiciais, pois provocam agitação nas crianças e atrapalham o aprendizado e o sono.
- São balas, pirulitos, gelatina colorida, salgadinhos, picolés coloridos artificialmente, sacolé, refrigerantes, bolachas doces recheadas, sucos artificiais, iogurtes coloridos e queijos “amarelos”.
- Os conservantes com Benzoato de sódio também agitam as crianças e estão em alimentos como as margarinas e os refrigerantes.
- Os doces são energéticos e, em excesso, tiram o sono, atrapalham o apetite e provocam cáries.
- Os salgadinhos podem provocar pressão alta em crianças pequenas.

O CÉREBRO PRECISA DE SONO PARA SE DESENVOLVER

Durante o sono a criança cresce e amadurece. O hormônio do crescimento é produzido pelo cérebro durante o sono profundo. Os corantes amarelos e o conservante Benzoato de sódio atrapalham o sono e seus efeitos podem durar até 20 horas!

A TELEVISÃO DEVE SER CONTROLADA PELO ADULTO E NÃO PELA CRIANÇA

Escolha o que é saudável e educativo para seus filhos assistirem na TV. Procure programas tranqüilos e que falem sobre amizade, cooperação, aprendizado, higiene, solidariedade, compreensão e respeito mútuo.

HOSPITAL PARQUE BELÉM – Av. Prof. Oscar Pereira, 8.300 – POA/RS, Bairro Belém Velho

Como Criar Um Delinqüente: Onze Regras Fáceis

1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que o deseje.

2. Quando ele disser palavrões, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

3. Nunca lhe dê qualquer orientação espiritual. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e "decida por si mesmo".

4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.

5. Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixa ganhar seu próprio dinheiro. Por que ele terá que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.

8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, amigos. ( Afinal todos tem má vontade para com seu filhinho).

9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê essa desculpa: "Nunca consegui dominá-lo".


10. Em ocasiões onde ele estiver reunido com amiguinhos ou com seus irmãos use e abuse das comparações que incitem disputa. Compare seu caráter, sua capacidade intelectual, e seus dotes estéticos; diga em alto e bom tom para que todos possam ouvir, ele inclusive, coisas do tipo: "Meu filho é mais inteligente que os outros, é mais bonito, é mais esperto, é um gênio" .

11. Se tiver algum vício, demonstre-o em sua presença todos os dias. Assim ele vai achar tudo isto natural, e com certeza, mais tarde, vai ouvir suas repreensões sobre os males que estas imperfeições podem trazer.

12. Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de desgostos. É sem dúvida seu mais que merecido destino!

Fonte: Departamento de Polícia do Texas - EUA